Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 0,89% no ano e de 7,60% nos últimos 12 meses em todo o país.

Da Redação

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 0,88% em fevereiro, percentual superior ao apurado em janeiro, quando variou 0,01%. Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 0,89% no ano e de 7,60% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2018, o índice havia subido 0,07% e acumulava queda de 0,42% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,22% em fevereiro, após queda de 0,26% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,19% em fevereiro, contra 0,52% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 3,54% para 17,41%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,12% em fevereiro, ante alta de 0,53% no mês anterior.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,99% em janeiro para -0,35% em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -4,56% para 2,48%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,81% em fevereiro, contra -0,39% em janeiro.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas acelerou sua taxa passando de -0,30% em janeiro para 3,23% em fevereiro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,99% para 11,98%), leite in natura (-2,23% para 8,63%) e soja (em grão) (-4,27% para -2,04%). Em sentido oposto, destacam-se os itens bovinos (0,60% para -0,72%), algodão (em caroço) (1,96% para -1,41%) e mandioca (aipim) (4,52% para 2,22%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,26% em fevereiro, ante 0,58% em janeiro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,12% para -0,16%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou 3,79% para 2,00%.

Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,94% para 0,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,29%), Vestuário (-0,07% para -0,66%), Habitação (0,41% para 0,37%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,20%). As principais influências para a desaceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (4,83% para -0,33%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,09% para -0,46%), roupas (0,00% para -0,94%), taxa de água e esgoto residencial (1,93% para 0,00%) e alimentos para animais domésticos (1,59% para -0,47%).

Em contrapartida, os grupos Comunicação (0,10% para 0,24%) e Transportes (-0,03% para 0,00%), apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nos itens pacotes de telefonia fixa e internet (0,49% para 1,00%) e tarifa de ônibus urbano (1,20% para 2,23%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,19% em fevereiro, contra 0,40% em janeiro. Os grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações: Materiais e Equipamentos (0,19% para 0,23%), Serviços (0,98% para 0,86%) e Mão de Obra (0,43% para 0,05%). (Com informações da Fundação Getúlio Vargas)

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