O objetivo da competição é encontrar e homenagear as iniciativas que contribuíram significativamente para o combate à malária em países e comunidades nas Américas.

Com informações da Opas/OMS

Programas locais, nacionais e internacionais com abordagens inovadoras para superar os desafios impostos pela malária no continente americano são convidados a participarem do prêmio “Campeões contra a malária nas Américas” deste ano, lançado nesta quarta-feira (25).

O prêmio, que já está em sua 10ª edição, busca encontrar programas ou esforços de combate à malária que demonstrem ênfase significativa na criação de capacidades como componente essencial da eliminação da doença e da prevenção de seu restabelecimento. Os ganhadores receberão uma série de benefícios para seus respectivos projetos e instituições, incluindo oportunidades de capacitações, uma ampla rede de colaboração técnica e a distinção de serem modelos e inspirações para a batalha global contra a malária. As nomeações serão aceitas até 25 de junho de 2018.

 

O objetivo da competição é encontrar e homenagear as iniciativas que contribuíram significativamente para o combate à malária em países e comunidades nas Américas e além. Os projetos vencedores devem demonstrar seu êxito na prevenção, controle, eliminação ou prevenção do restabelecimento da doença.

Os prêmios são patrocinados pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundação das Nações Unidas, Instituto Milken da Universidade George Washington (MISPH), Escola de Saúde Pública Bloomberg para Programas de Comunicação de Johns Hopkins (JHU-CCP), o Consórcio Global de Saúde da Escola Stempel de Saúde Pública e Trabalho Sociais da Universidade Internacional da Flórida (FIU-GHC) e Sociedade Norte-Americana de Medicina Tropical e Higiene (ASMTH).

Rumo à eliminação da malária

Em 2016, sete países da região (Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai e Suriname) foram incluídos pela OMS no grupo dos 21 países do mundo com potencial para eliminar a transmissão local da malária até 2020. Os processos de certificação de eliminação para a Argentina e o Paraguai estão em andamento.

Entre 2000 e 2016, os casos de malária nas Américas tiveram uma redução de 16%. Apesar de uma diminuição contínua nos casos da doença na região de 2005 a 2014, os números aumentaram mais uma vez em 2015, 2016 e, mais recentemente, em 2017, em vários países. O progresso ao longo do caminho para a eliminação da malária na região pode ser comprometido se a vigilância e outras intervenções-chave para a malária não forem mantidas ou fortalecidas.

O tema do Dia Mundial da Malária deste ano – “Prontos para combater a malária” – ressalta a energia coletiva e o compromisso da comunidade global em se unir em torno do objetivo comum de um mundo livre da doença. Em 2018, a campanha destaca os progressos alcançados no combate à doença, ao mesmo tempo em que chama a atenção para as tendências preocupantes captadas no Relatório Mundial da Malária de 2017. Para reforçar o compromisso das Américas com a eliminação da malária e a prevenção de seu restabelecimento, o prêmio reconhecerá esforços que demonstrem:

  • Uso das melhores práticas da OPAS/OMS na prevenção, controle e eliminação da malária, bem como na prevenção de seu reestabelecimento.
  • Abordagens inovadoras para promover a equidade e aumentar a qualidade e a aceitação de serviços.
  • Colaboração dentro e entre setores.
  • Contribuição para reduzir a morbilidade e mortalidade relacionadas à malária em nível comunitário, nacional, regional ou global.

Os vencedores do “Campeões contra a malária nas Américas” de 2018 receberão:

  • A oportunidade de participar de três treinamentos de capacitação da OPAS/OMS para a prevenção, o controle, a eliminação e a prevenção do restabelecimento da malária.
  • US$ 2.500 de apoio financeiro para esforços de capacitação relacionados à malária (como treinamento/educação de profissionais, pesquisa, desenvolvimento de proposta de projeto ou outras atividades que melhorem habilidades para alcançar metas e objetivos)
  • Uma placa comemorativa.
  • A oportunidade de ser destacada em várias plataformas de comunicação da OPAS/OMS, da Fundação das Nações Unidas, GWSPH, JHU-CCP, FIU-GHC e ASTMH como exemplo de “melhores práticas” sobre a malária.

As indicações para o prêmio serão aceitas até 25 de junho de 2018. Mais informações podem ser encontradas neste link.

Os três primeiros indicados serão convidados para participar de um evento regional em comemoração ao Dia da Malária nas Américas, marcado para 6 de novembro deste ano, onde o “Campeão contra a malária nas Américas” será homenageado.

Entre os vencedores anteriores, estão o Plano Binacional para a Eliminação da Malária na Isla Hispaniola-Quanaminthe-Dajabon, um projeto entre o Haiti e a República Dominicana para reduzir os novos casos nas fronteiras (2017); o Plano de Eliminação da Malária 2015-2020 do Ministério da Saúde da Costa Rica (2016); o Programa Nacional para a Prevenção e Controle da Malária do Brasil (2015); e o Centro Nacional de Controle de Doenças Tropicais da República Dominicana (2014), entre outros. (Por Opas/OMS)

 

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