Muitos ainda negligenciam a necessidade de exercícios e não veem a obesidade como um problema relacionado à doença.

Da Redação

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica mostrou que mais da metade dos brasileiros se preocupa em ter algum tipo de câncer, mas 24% da população não realizam exames preventivos.

Para a médica oncologista da Acreditar Tocantins, Ariana Luz, ainda existe muita falta de informação sobre o impacto que um estilo de vida ruim tem no aumento das chances de aparecimento de um câncer.

“Muitas pessoas negligenciam sintomas e comportamentos mais responsáveis em relação à saúde. Em alguns casos, também temos o agravante da demora para fazer o encaminhamento ao oncologista”, disse.

Medo da doença

Ainda segundo a pesquisa, os entrevistados não cuidam da saúde por inúmeros motivos: 29% dizem não ter plano de saúde, outros 28% alegam não ter tempo e 11% têm medo de descobrir que podem estar com a doença.

“A população tem o que chamamos de Carcinofobia, que é o medo de receber o diagnóstico de câncer, porque, mesmo com tantos avanços tecnológicos nos tratamentos, eles ainda associam câncer à morte”, enfatiza Dra. Ariana.

Ter bons hábitos alimentares e uma prática frequente de exercícios são essenciais para se prevenir contra o câncer. Mas mesmo sabendo dessa medida, metade das pessoas ouvidas não faz exercício físico e não vê a obesidade como um problema relacionado à doença.

Orientações

Mulheres: é de suma importância que seja feito o exame ginecológico pelo menos uma vez ao ano, a partir da primeira relação sexual; mamografia anual a partir dos 35 anos; e colonoscopia a partir dos 45 anos.

Homens: devem fazer o PSA anual a partir dos 40 anos e colonoscopia a partir dos 45 anos.

Para as pessoas com maior risco de câncer de pele, fazer dermatoscopia anual. Tabagistas precisam fazer a tomografia de tórax de baixa dose de radiação anual a partir dos 55 anos e exame da orofaringe anual. Esses exames são essenciais dentro dessas faixas-etárias.

Dúvidas dos pacientes

Um dos maiores indícios da falta de informação de boa parte da população sobre o câncer está no dia a dia dos consultórios, públicos e privados.

“Ainda recebemos muitas dúvidas dos pacientes, que vão desde as mais simples até às mais complexas, como ‘É realmente câncer?’, ‘Tem cura?’, ‘Quanto tempo de vida eu tenho?’, ‘A quimioterapia não vai me matar?’. É a partir daí que podemos começar uma transformação nas pessoas”, finaliza a médica oncologista da Acreditar Tocantins. (Com informações da Assessoria)

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