A Secretaria de Segurança Pública ainda informou que dos setes mandados de prisões temporárias expedidos, todos foram devidamente cumpridos.

Assessoria de Comunicação

Mais de 710 mil reais foram recuperados pela Polícia Civil do Tocantins após trabalho inovador realizado pela Perícia Oficial do Estado, que por meio do Laboratório de Computação Forense conseguiu recuperar cerca de R$710 mil pulverizados em diversas carteiras de armazenamentos de moedas digitais, no país e no exterior.

A ação faz parte da “Operação Ostentação” que vem realizando um trabalho histórico  na recuperação de valores para instituições bancárias vítimas de fraudes financeiras. Os resultados foram alcançados após Peritos descriptografarem a base de senhas localizada em arquivos pessoais do investigado, identificando 36 serviços associados às transações de moedas digitais, os quais após exames de engenharia financeira revelaram a  quantidade de  28,63202113  de Bitcoins.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, após autorização judicial, os valores foram lançados em mesa de negociação de conceituada Exchange nacional e negociados à R$ 24.820,00 a unidade, obtendo-se  o valor de  R$710 mil  já transferidos para conta judicial. 

Toda a operação foi implementada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, Perícia Oficial e representantes da instituição financeira vítima, demonstrando o avançado trabalho da Perícia Tocantinense no apoio à resolução de crimes no Estado.

O trabalho dos Peritos Oficiais inclusive possibilitou a reconstituição, em laboratório, do programa utilizado pelos investigados para conseguir acessar as contas bancárias das vítimas, descobrindo mais de 390 mil credenciais (números de conta, agência e senhas), algumas replicadas, de clientes que tiveram seus dados capturados por meio de diversas técnicas de invasão e sequestro de dados. 

A Secretaria de Segurança Pública ainda informou que dos setes mandados de prisões temporárias expedidos, todos foram devidamente cumpridos, sendo que os investigados respondem em liberdade, porém com contas bancárias e aplicações financeiras, veículos e imóveis em seus nomes bloqueados. (Com informações da Assessoria da SSP/TO) 

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