Respeitando a importância do trabalho que a Arquidiocese de Palmas desenvolve para a sociedade tocantinense e com o intuito de fortalecer o amplo debate democrático nas eleições suplementares, o candidato ao Governo do Estado, ex-juiz e criador da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, participou na tarde desta quarta-feira (09) de um encontro realizado pela Arquidiocese da Capital com os candidatos ao Executivo Estadual. Apenas Márlon Reis e outros dois candidatos compareceram.
Para um auditório da Faculdade Católica com mais de 200 pessoas, Márlon Reis apresentou suas novas ideias, que fazem parte de sua proposta de mudança para o Tocantins. “A transformação do nosso Estado passa necessariamente pelo combate à corrupção e a implantação de um processo administrativo eficiente, que possa reduzir as despesas e aumentar a capacidade de investimento do Governo em áreas que são prioritárias”, falou Márlon Reis.
Sobre a saúde do Tocantins, Márlon Reis disse que dinheiro existe, “o que falta hoje é gestão”. “O Estado investe muito mais do que é exigido por Lei. Hoje entre 17% e 18% do Orçamento do Estado vai para a Saúde, o que representou R$ 1,112 bilhão em 2017. Mas 90% desse recurso é usado apenas para pagar pessoal. O restante é para custeio e pouco sobra para fazer investimento. Por isso, a saúde está um caos. Gasta-se mal o recurso da saúde. Além de conviver com os frequentes escândalos de corrupção. Isso tem que acabar”, afirmou.
Para Márlon Reis, uma saída para resolver o problema na melhoria do sistema de saúde no Estado é fortalecer as ações de interiorização. “É preciso aparelhar bem os hospitais do interior, com equipamentos e pessoal qualificado para que os pacientes não tenham que viajar, muitas vezes, centenas de quilômetros para serem atendidos. Precisamos fazer com que a saúde atenda às necessidades sem causar sofrimento ao nosso povo”,
Outro ponto discutido no encontro com a Arquidiocese foi o desenvolvimento econômico do Tocantins. Neste quesito, Márlon Reis reforçou sua proposta da criação de um Estado colaborador, que estimule e seja parceiro da iniciativa privada, fortalecendo a economia e gerando emprego. “Temos que acabar com essa história de membros do Governo cobrarem “pedágio” para empresários. Temos que pôr um fim nessa história de representantes do Governo quererem ser sócios para autorizar empresas se instalarem no Estado. Isso não pode acontecer, porque afugenta empresários sérios que estão indo instalar seus negócios em outros Estados e com eles levam os empregos que iriam gerar no Tocantins. Isso vai acabar, porque eu não vou admitir mais esse tipo de prática no Governo”, reforçou. (Da Assessoria)