Boi Gordo: analista vê possibilidade de alta no mercado de reposição

A conjuntura do mercado do boi gordo, tanto em exportação, quanto no varejo/atacado, expressa uma oferta de gado relativamente desafiadora para o mercado em geral.

Nos primeiros quatro meses de 2022, além do aumento do custo de produção por causa desse período de exceção, na hora da venda do animal formado o produtor ainda se depara com um cenário de preços em queda na praça, tanto no mercado físico como no mercado futuro.  

Em um mês, o produtor viu o preço da arroba do boi gordo cair de R$ 305,35 em março para R$ 290,09 em abril, queda de 4,99%, ou R$ 15,26.  

Já a vaca gorda saiu de R$ 280,73 para R$ 266,57 no mesmo período, variação negativa de 5,04% (ou R$ 14,16).

Na média das cotações do mercado físico local, a diferença entre os meses de março e abril é de R$ 13,69. Em março, a arroba do boi gordo ficou cotada ao preço médio de R$ 305,69, já em abril a média mensal foi de R$ 292.  

Comparando os dois últimos meses a cotação do boi gordo pode dar uma aliviada nos próximos dias. 

Panorama

Segundo o analista da Scot Consultoria,  Alcides Torres, o mercado do boi gordo abriu o mês de maio com preços mais firmes. “A gente acredita que para este mês a gente tem um mercado de estabilidade para alta”.

A nível interno, a expectativa para este mês é positiva, e garante uma quinzena de maio com bom consumo para a carne bovina, onde o Dia das Mães ajuda a melhorar a reposição entre atacado e varejo.

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