Em nota encaminhada ao Diário Tocantinense, o ex-prefeito de Colinas, José Santana Neto, rebateu as declarações do prefeito Adriano Rabelo, em entrevista ao DT, no dia 30 de janeiro. O ex-prefeito saiu em defesa da sua irmã, a deputada estadual Amália Santana (PT), que teve sua atuação parlamentar criticada por Adriano Rabelo (PRB), e afirmou, em nota, que o prefeito “sofre de amnésia para justificar seus insucessos”.
Saúde
José Santana criticou a saúde pública do município. Segundo ele, o serviço hospitalar “carece desesperadamente de ambulância em razão da desativação de todos os serviços de emergência eletivos, restando, apenas, o pronto atendimento”. Santana alegou ser “do conhecimento” de Adriano que as duas ambulâncias nos modelos que ele escolheu foram compradas com recursos da deputada Amália e já estão disponíveis para serem entregues, dependendo da agenda do Governo do Tocantins.
Santana também pontuou a falta da maternidade no Hospital Municipal de Colinas. Segundo José Santana, “durante 40 anos Colinas teve a sua disposição a maternidade pública. Somente no mandato do atual prefeito as famílias que necessitam de serviços hospitalares ou maternidade precisam deslocar-se para outra cidade. Sendo as mais usuais Arapoema, Pedro Afonso, Guaraí, Araguaína e Conceição do Araguaia”, afirmou.
José Santana ainda alfinetou: “Esperamos que esteja investido de grandeza para ir receber os veículos, diferentemente da ocasião da entrega da Van para transporte de pacientes para hemodiálise, quando o prefeito se recusou a receber o veículo na presença da deputada [Amália Santana] para em seguida negar quem destinou os recursos”, disse.
Infraestrutura
Outro ponto destacado por José Santana foram as obras de pavimentação do Setor Santa Rosa que, segundo ele, são resultado de projeto de financiamento de iniciativa do município no ano de 2013, aprovado pela CEF e substabelecido em autorização formal para o Estado do Tocantins contratar e realizar as obras, considerando que Colinas não possuía condições para contratar empréstimos nos valores da época.
“As obras iniciaram no ano de 2015, após mediação da deputada Amália que convenceu o então governador Marcelo Miranda e seu secretário de Infraestrutura a iniciar a obra licitada no governo Sandoval Cardoso. Para chegar a esse ponto, a deputada e o prefeito utilizaram o apoio de diversas pessoas próximas ao governador e a construtora para que o contrato com a CEF não fosse rescindido”, ressaltou.
Ele ainda acrescentou: “Além dessa mediação a deputada e o prefeito realizaram o trabalho de convencimento dos diretores da Saneatins a implantar sistema de esgotamento sanitário no Setor Santa Rosa, pois sem isso não seriam autorizadas as obras de drenagem profunda, drenagem de águas pluviais, pavimentação, meio fio e calçadas de pedestres”.
José Santana Neto finalizou a nota dando uma sugestão a Adriano Rabelo: “Ao prefeito sugiro assumir as responsabilidades do seu governo antes que ele acabe, o que está próximo”.
Confira a nota na íntegra:
Com o intuito de comentar sobre as afirmações do Prefeito Adriano: entendo que além da forma de conduzir a gestão municipal seu mandato sofre de amnésia para justificar seus insucessos. Para tanto lembro que o Serviço Hospitalar Municipal carece desesperadamente de ambulância em razão da desativação de todos os serviços de emergência e eletivos, restando apenas o pronto atendimento, serviço típico de UPA.
Durante 40 anos a cidade de Colinas teve a sua disposição Maternidade Pública. Somente no mandato do atual Prefeito as famílias que necessitam de serviços hospitalares ou maternidade precisam deslocar se para outra cidade. Sendo as mais usuais: Arapoema, Pedro Afonso, Guaraí, Araguaína e Conceição do Araguaia. Mas se o conceito de responsabilidade com os serviços hospitalares de Colinas para o Prefeito é adquirir ambulância, basta ser verdadeiro e informar que é do seu conhecimento que 2 ambulâncias nos modelos que ele escolheu, já foram compradas com recursos de emendas da Deputada Amália, já disponíveis para serem entregues, dependendo da agenda do Governo do Tocantins.
Esperamos que esteja investido de grandeza para ir receber os veículos, diferentemente da ocasião da entrega da VAN para transporte de pacientes para hemodiálise, quando o prefeito se recusou a receber o veículo na presença da Deputada para em seguida negar quem destinou os recursos.
Mas fora esse particular, manifesto minha indignação com a ausência de responsabilidade com os serviços de saúde no Município de Colinas, que deixa de ser Polo Regional em saúde Pública, fator indutor de referência, inclusão social e economia para tornar se um mero DESPACHADOR de pacientes em ambulâncias.
As obras de pavimentação do Setor Santa Rosa são resultado de projeto de financiamento de iniciativa do Município no ano de 2013, aprovado pela CEF e substabelecido em autorização formal para o Estado do Tocantins contratar e realizar as obras, considerando que o Município de Colinas não possuía as condições para contratar empréstimos nos valores da época. As obras iniciaram no ano de 2015, após mediação da Deputada Amália que convenceu o então Governador Marcelo Miranda e seu Secretário de Infraestrutura a iniciar a obra licitada no governo Sandoval Cardoso. Para chegar a esse ponto a Deputada e o Prefeito utilizaram o apoio de diversas pessoas próximas ao Governador e a construtora para que o contrato com a CEF não fosse rescindido.
Além dessa mediação a Deputada e o Prefeito realizaram o trabalho de convencimento dos Diretores da Saneatins a implantar sistema de esgotamento sanitário no Setor Santa Rosa, pois sem isso não seriam autorizadas as obras de drenagem profunda, drenagem de águas pluviais, pavimentação, meio fio e calçadas de pedestres. Foram alcançados os resultados esperados graças aos esforços unificados das autoridades da época. As obras iniciaram e avançaram em um ritmo bastante satisfatório até o período eleitoral de 2016.
O atual prefeito falava para todos que o ouviam que as obras não eram de responsabilidade do Município, mas do Estado. Era desnecessário falar isso, considerando que foi anunciado e lançadas as obras em um evento com o Governo do Estado. Mas as obras pararam repentinamente e instalou se o caos em áreas de maior risco, havendo sub utilização do sistema de drenagem e não foi retomada a construção de calçadas. O que aconteceu? Porventura os recursos acabaram? O contrato foi rescindido? Nenhuma das situações acima.
Faltou articulação e parceria do Município para solução das dificuldades quando essas surgiram. Atrasos nos recebimentos, alterações nos projetos originais e apoio logístico e material. A obra que daria maior dimensão a um dos maiores bairros da cidade, não foi entregue graças a miopia e arrogância de um Prefeito que não se dispõe a lutar pelos interesses da cidade se porventura houver alguma dificuldade aparente.
A calamidade nas vias não pavimentadas do Setor Santa Rosa é de responsabilidade do Prefeito Adriano, que se escondeu durante 3 anos responsabilizando a administração anterior e agora quer sobreviver mais 1 ano escondendo atrás de uma mulher, atribuindo o resultado de sua incompetência a Deputada Amália. Ao prefeito sugiro assumir as responsabilidades do seu governo antes que ele acabe, o que está próximo.
José Santana Neto
Bancário
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