Entenda como funciona o monitoramento dos casos suspeitos e confirmados de Covid-19

O protocolo de monitoramento para os pacientes com o novo coronavírus segue as recomendações do Ministério da Saúde. A orientação para o isolamento domiciliar é determinada para pacientes confirmados para Covid-19 que não apresentam sintomas graves, pessoas com síndrome gripal e aquelas que tiveram contato com alguém suspeito ou confirmado para o vírus. Já os pacientes em estado crítico são atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e caso não apresentem melhoras são encaminhados ao Hospital Geral de Palmas (HGP).

O paciente tem direito a atestado médico durante 14 dias, a partir do início dos sintomas. Durante esse tempo, também deve ser informado e orientado sobre os sinais de gravidade da doença a cada 48 horas para pacientes sem comorbidades e a cada 24 horas para os pacientes com doenças de base (comorbidades) pela Equipe de Saúde da Família (ESF) ou do Centro de Operações de Emergências (COE) por esses 14 dias ou até o desaparecimento dos sintomas.

Sintomas

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, são feitos questionamentos sobre sintomas como febre, tosse, dificuldade respiratória, entre outros. E mesmo que haja melhora ou não evolução dos sintomas a pessoa continua em observação em casa.

Caso haja agravamento dos sintomas um médico realiza o teleatendimento e explica onde buscar atendimento caso seja necessário, no Centro de Saúde da Comunidade (CSC) mais próximo, ou, se apresentar gravidade na evolução dos sintomas, buscar atendimento na emergência nas UPAs.

Síndrome Gripal

Já nos casos de síndrome gripal com comorbidade e grupos prioritários (idosos e gestantes), a equipe do COE (analistas em saúde e médicos), em conjunto com o Centro de Saúde, acompanham por telefone a cada 24 horas. Para as demais pessoas é realizado a cada 48 horas. Todos são monitorados por 14 dias ou até a finalização dos sintomas.

Seguindo recomendações do Ministério da Saúde, nestes casos não será necessária a coleta de amostras para análise laboratorial. A alta é clínica com a finalização dos sintomas por pelo menos 72 horas. Após essa identificação, um médico do Centro de Operações de Emergência (COE) liga para o paciente e avalia a alta.

Conforme a diretora de Vigilância em Saúde, Marta Malheiros, os casos de síndrome gripal que não apresentem sintoma de gravidade devem permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias, sendo monitorado a cada 48 horas.

Ainda segundo Malheiros, a recomendação aos familiares do paciente positivo, que residam no mesmo endereço, mesmo que assintomáticos, é que fiquem em isolamento mediante o atestado médico ou preenchimento do termo de notificação de isolamento. “Porém, é necessário avaliação de cada caso, considerando também se o ambiente residencial é adequado e se o enfermo é capaz de seguir as medidas de precaução recomendadas pela equipe de saúde”, acrescenta.

A Vigilância Epidemiológica ressalta que todos os pacientes são alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou recrudescência de febre ou sinais respiratórios, taquicardia, dor pleurítica, fadiga e dispneia. “A presença de qualquer sinal de alerta deverá determinar o encaminhamento para avaliação clínica nas unidades de pronto atendimento ou hospitais”, reforça.

Monitoramento

A Semus realiza o monitoramento como caso suspeito de paciente com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta, coriza e dificuldade respiratória.

Os casos de síndrome gripal, a notificação é realizada na Plataforma FormSus pelos Centros de Saúde da Comunidade, Unidades de Pronto Atendimento ou hospitais. “Após o recebimento da notificação será avaliado em qual monitoramento o paciente será incluído”, enfatiza a diretora. (Assessoria de imprensa)

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