53,17% Dos casos positivos foram recuperados

Em Palmas, 369 pessoas já se recuperaram da Covid-19, o que corresponde a 53,2% do total de 694 casos confirmados na Capital até o momento.  Os dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE Palmas Covid-19) apontam que no Município há 294 (44,1%) pacientes em isolamento domiciliar e dez internados (1,5%). 

As informações do COE apontam também que em Palmas foram feitas 6.420 notificações de síndrome gripal, desse número, 2.963 casos deram negativo para o novo coronavírus.

Para a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), Marta Malheiros, a expectativa é que essa estatística de recuperados cresça ainda mais na Capital. “É importante ter este número maior de recuperados do que os que estão em monitoramento. Mas esperamos que mais pessoas possam se curar da doença e seguir tranquilamente suas vidas”.

De acordo com a pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Patrícia Canto, para grande parte desses recuperados, os sintomas da Covid-19 terão ficado no passado, porém, para uma parcela deles, ainda será preciso acompanhamento profissional. Segundo ela, pacientes que tiveram poucos sintomas, com um quadro parecido com um resfriado ou uma gripe, se recuperam bem e não costumam ter nenhum problema depois desses 14 dias. “Os pacientes com quadro mais moderado não saem dos 14 dias e voltam ao normal. Eles têm recebido alta e procurado os serviços de saúde novamente, ainda em recuperação, muitos com uma sensação de cansaço, ainda sem conseguir voltar às suas atividades normais. Muitos ainda apresentam falta de ar.”

Conforme a Agência Brasil, a pneumologista explicou que os casos moderados são aqueles em que houve internação sem a necessidade de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). A médica destaca que a comunidade científica ainda busca respostas sobre a duração dessas limitações pós-internação, já que a pandemia ainda é recente. “Relatos da China indicam que pessoas saíram de alta com algum grau de fibrose pulmonar, com cicatrizes. A gente não sabe se isso é definitivo e em que grau isso vai comprometer a capacidade respiratória das pessoas”.

A especialista também observou que as consequências mais sérias têm sido observadas em pacientes que desenvolvem os quadros graves do vírus. “Nesse caso, as complicações muitas vezes vão além do pulmão durante a internação, com insuficiência renal e problemas de coagulação. Esses vão ter um período muito mais longo de recuperação”. (Assessoria de imprensa)

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