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Pesquisa aponta falta de dinheiro como principal motivo para tocantinense não viajar neste período de pandemia do Covid-19

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta última quarta-feira, 12, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) com informações sobre turismo. Em 159 mil domicílios do Tocantins (30,4% do total) a pesquisa averiguou que algum morador havia finalizado uma viagem entre abril e agosto de 2019. Já em 363 mil domicílios (69,6% do total) não foram registrados deslocamentos nesse período. De acordo com os resultados, a falta de dinheiro (43,8%) foi o principal motivo que levou o tocantinense a não viajar. Em segundo lugar ficou a opção de não ter necessidade (21,8%) e, em terceiro, a falta de tempo (16%).

O módulo Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua traz dados sobre os fluxos de turistas nacionais entre as diferentes regiões do país e para o exterior. A pesquisa foi realizada em convênio com o Ministério do Turismo (Mtur). Conforme o IBGE, por viagem, entende-se os deslocamentos de uma pessoa ou grupo, fora do seu entorno habitual, desde o momento de sua saída até o seu regresso.

No período pesquisado, o Instituto analisou um total de 205 mil viagens realizadas por moradores tocantinenses, sendo que 204 mil (99,3%) foram nacionais e apenas 1 mil (0,7%) tiveram destinos internacionais. De todas essas viagens, 8,7% ocorreram por motivos profissionais e 91,3% por motivos pessoais.

A pesquisa subdivide as viagens realizadas por motivo pessoal em várias categorias: lazer, compras pessoais, religião ou peregrinação, tratamento de saúde e bem estar, visita a parentes e amigos, eventos familiares e outros (inclui cruzeiros, cursos, estudos e congressos). No Tocantins, 39,3% das viagens ocorreram em visita a parentes, 25,4% em busca de lazer e 24,5% para tratamento de saúde e bem estar. Esta última categoria inclui viagens que visam a diminuição dos níveis de estresse como spas, centros termais ou retiros, consultas médicas, internações para tratamentos ou cirurgias e atendimento psicológico.

Dos tocantinenses que viajaram por lazer, mais da metade (59,9%) declararam ter feito turismo de sol e praia, que se caracteriza por viagens de entretenimento ou descanso em praias, onde haja a conjunção de sol, mar e calor. As atividades turísticas que utilizam o patrimônio natural e as belas paisagens como atrativos – natureza, ecoturismo e aventura – também ocorreram em percentuais significativos (22,9%). Viagens com finalidade cultural, com acesso ao patrimônio histórico e cultural, assim como a eventos culturais que valorizem e promovam os bens materiais e imateriais da cultura, apresentaram menor participação 9,8%.

Hospedagem e transporte

De acordo com os resultados da pesquisa, a casa de amigos ou parente foi o principal local de hospedagem dos tocantinenses, representando 65,1% dentre as alternativas. Em segundo lugar (21,2%) ficou a opção outro, que inclui resort, imóvel alugado por temporada ou Airbnb, albergue ou hostel e camping. Depois vieram hotel ou flat (8,5%), pousada (2,6%) e imóvel próprio (2,6%).

O carro particular ou de empresa foi o principal meio de transporte utilizado por moradores tocantinenses em suas viagens (48,7%), no período pesquisado. O ônibus de linha (26,1%), van ou perueiro (8,7%) e o avião (6,2%) foram as demais modalidades mais utilizadas no deslocamento.

Dados nacionais

No Brasil, dos 72,5 milhões de domicílios pesquisados pelo IBGE, em apenas 21,8% algum morador tinha viajado. “O turismo é marcado pela sazonalidade. A pesquisa na amostra de domicílios cobriu o período de abril até agosto, que não inclui a alta temporada de viagens, geralmente em dezembro e janeiro. Na versão atualizada da pesquisa, que está em campo ao longo de todos os meses de 2020, poderemos captar uma imagem ainda mais precisa do turismo doméstico”, explica a pesquisadora Flavia Vinhaes. 

Assim como no Tocantins, em quase metade dos 56,7 milhões de domicílios (48,9%) onde não foram registradas viagens, o motivo informado foi a falta de dinheiro. Outras razões mais alegadas foram a falta de tempo e não ter havido necessidade.

As Grandes Regiões mais visitadas pelos brasileiros foram: Sudeste (39,5%), Nordeste (27,8%) e Sul (16,5%). As mesmas regiões se destacaram como principais centros emissores de viajantes, com 42,3%, 25,1% e 16,2%, respectivamente. O estado que mais recebeu viajantes foi São Paulo (18,9%), seguido por Minas Gerais (12,8%) e Bahia (8,7%). Tocantins, ficou na 24º posição, com percentual de apenas 1%. (Assessoria de imprensa)

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