O candidato a prefeito de Palmas pelo Podemos, Alan Barbiero, disse, neste sábado, 26 de setembro, que o transporte coletivo da Capital precisar ter um maior cuidado por parte da prefeitura. Além disso, ele defendeu uma reformulação no sistema, com linhas mais inteligentes, e a reforma nos pontos de ônibus espalhados pela cidade, vários sem qualquer tipo de estrutura.
“Em Palmas, possuí carro ou moto quase nunca usa ônibus. Isso não ocorre aonde o transporte coletivo é de qualidade e bem feito. Além disso, as milhares de pessoas que não têm veículos e precisam usar ônibus todos os dias passam por verdadeiro sofrimento. Nós temos que mudar essa realidade. Mobilidade em uma Capital é fundamental para a qualidade de vida”, destacou o candidato.
A Alan Barbiero lembrou que muitos pontos de ônibus em Palmas ainda não possuem qualquer tipo de abrigo, deixando às pessoas expostas ao sol e a chuva. “A construção de novas paradas de ônibus era uma promessa das candidaturas de Carlos Amastha (PSB) e Cinthia Ribeiro (PSDB) que não foi cumprida a contento. Nós do Podemos vamos fazer isso”, destacou.
Outro problema dos pontos de ônibus é a segurança. Vários ficam isolados, sem iluminação e sem qualquer tipo de proteção. “Nós vamos buscar iluminar todos os pontos e colocaremos câmeras de segurança nos locais mais críticos. É o compromisso nosso”, ressaltou Alan Barbiero.
A situação complicada do transporte coletivo em Palmas, inclusive, chama a atenção dos órgãos de controle. Publicado nesta quarta-feira, 23, procedimento preparatório do MPE (Ministério Público Estadual) vai apurar deficiência na prestação do serviço público de transporte coletivo de passageiros no município de Palmas espacialmente durante a pandemia da Covid-19.
Foram relacionadas no procedimento, a cargo do promotor Rodrigo Grisi Nunes, da 15ª Promotoria da Capital, a Prefeitura de Palmas (através da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana) e as empresas Expresso Miracema (que domina o setor), Palmas Transportes e Turismo LTDA e Viacap (Viação Capital Ltda).
Segundo o promotor, a justificativa para a abertura desse procedimento leva em conta as notícias de superlotação dos ônibus e da insuficiência de veículos para o transporte de usuários deste serviço público, aumentando o tempo de espera pelo ônibus, e os danos – materiais e morais – dessa situação decorrente. “Além de outros problemas que podem facilitar a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV2)”, destaca o promotor.
O MPE ainda determinou a expedição de ofícios à ARP (Agência Tocantinense de Regulação e Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas).
Contrassenso
Para Alan Brabiero, a permissão para reduzir a quantidade de ônibus durante a pandemia é um contrassenso. “A prefeitura tomou medidas duras contra o comércio e o setor de serviços, com a justificativa de evitar a proliferação do vírus. Ao mesmo tempo, a gestão comandada por Cinthia Ribeiro permitiu a diminuição do fluxo de transporte público, fazendo com que os ônibus fossem superlotados. Com certeza, não foi uma medida correta”, destacou.
O candidato, no entanto, destacou que agora cabe às autoridades fiscalizadoras apontar os motivos das falhas. “Vamos aguardar as justificativas oficiais do município”, destacou. (Assessoria de imprensa)
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