Pazuello garante ao Tocantins vacina chinesa para combate ao Covid-19

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, participou, na tarde desta última terça-feira, 20, de uma reunião por videoconferência com governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tratar da vacinação contra o novo Coronavírus. Também participaram da reunião representantes do Instituto Butantan, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e técnicos do Ministério da Saúde.

Na ocasião o ministro Eduardo Pazuello anunciou a aquisição de 46 milhões de doses de vacina CoronaVac, para imunização contra o novo Coronavírus. A vacina está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a indústria farmacêutica chinesa, Sinovac Live Science.

De acordo com Eduardo Pazuello, a vacina será incluída no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e garantiu que o medicamento vai chegar em todas as unidades da federação. As 46 milhões de doses devem ser entregues até dezembro de 2020, segundo o cronograma do Ministério da Saúde, sendo que seis milhões serão produzidas na China e entregues em frascos unidos e, as 40 milhões restantes, estas em frascos multidoses, ficarão a cargo do Instituto Butantan. "Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de Plano Nacional de Imunizações. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados", garantiu o ministro.

O governador Mauro Carlesse disse que recebeu com muita satisfação o anúncio da aquisição e da inclusão da vacina no Plano Nacional de imunizações, que vai garantir a vacinação da população no Estado. “Foi uma reunião muito importante, porque recebemos a garantia do ministro Pazuello que, além da compra das doses de vacina, ela vai chegar ao nosso Estado, por meio do Plano Nacional de Imunizações. Isso é muito importante para o nosso povo tocantinense”, comemorou o Governador.

Como a Butantan-Sinovac e a AstraZeneca-Oxford estão em etapas avançadas de produção — ambas em fase 3, a última do processo, quando são testadas em milhares de pessoas —, a previsão é de que a vacinação comece em janeiro de 2021. Mas elas ainda devem ser liberadas pela Anvisa e ter eficácia e segurança garantidas, como determina o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, profissionais de saúde e grupos de risco deverão ser os primeiros a receber a vacina.

Astra

Os representantes da Fiocruz informaram que a fundação deve começar, a partir de abril, a produção própria da vacina da AstraZeneca, desenvolvida junto à Universidade de Oxford (Reino Unido), e disponibilizar ao país até 165 milhões de doses ao longo do segundo semestre de 2021.

Os técnicos do Ministério da Saúde afirmaram ainda que acompanha mais de 200 estudos referentes as vacinas contra a covid-19 e não descarta novas compras, caso haja necessidade. Também acompanhou a reunião o secretário de Estado da Saúde do Tocantins, Edgar Tollini.(Assessoria de imprensa)

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