O município de Goianorte, a 256 km de Palmas, se prepara para receber um projeto de extração de manganês, que tem expectativa de produzir até 500 mil toneladas de minério por ano. Além dele existe um estudo em que a jazida em Goianorte apresenta extensão de área que adentra os municípios de Colinas do Tocantins e Bandeirantes, no norte do Estado.
A área, que soma mais de 12 mil hectares de subsolo, tem capacidade para gerar até 600 empregos diretos, quando 100% da capacidade estiver em funcionamento. Na fase atual, o projeto conta com 20 empregados diretos. O projeto pertence à empresa Continental Exportação de Minério de Manganês e segue em fase final de aprovação pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Na região de Colinas também há estudos que confirmam a potencialidade para descoberta de calcário, fosfato e seixo.
No Tocantins, a Agência de Mineração do Estado (Ameto) é quem promove o trabalho de acompanhamento e fomento para este segmento. De acordo com o presidente do órgão, o geólogo Aparecido Giacometto, as atividades estão se desenvolvendo com mais destaque nos últimos anos.
“Com o passar dos anos, estamos percebendo um crescimento no setor mineral tocantinense. Mais empresas estão vindo para o estado, buscando informações sobre o potencial de nossos recursos minerais, que são abundantes. Temos todas as condições de despontar no cenário nacional e isso agrega oportunidades e novas tecnologias, gerando mais empregos e mais receitas tanto para o Estado quanto para os municípios envolvidos”, destaca o presidente.
O tipo de manganês presente em Goianorte
O Brasil é o terceiro maior produtor de manganês do mundo, sendo um minério muito utilizado na composição de ligas metálicas, principalmente na produção de aço e também para a produção de fertilizantes e pilhas. Em Goianorte, o principal mineral de manganês é a pirolusita, tido como a mais importante fonte do elemento para exploração comercial.
Exploração mineral gera tributos e vai aumentar receita do município
Um dos benefícios diretos que são gerados, a partir da extração mineral, é garantido por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Trata-se de um tributo pago pelas mineradoras para ser repartido entre município, Estado e governo federal.
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