Quando o assunto é carne, o Brasil se destaca no cenário mundial, mesmo em meio ao período de pandemia, que forçou aos produtores frear os custos da produção. Atualmente os grandes frigoríficos tem realizado alto abate de fêmeas, e isso fez com que os empresários rurais reduzissem a oferta de bezerros.
Embora seja o quarto maior produtor de grãos, o Brasil é o segundo maior exportador do mundo, com 19% do mercado internacional. Nos últimos 20 anos, a exportação atingiu mais de 1,1 bilhão de toneladas, o que representou 12,6% do total exportado mundialmente. “Os dados mostram a evolução e o posicionamento da produção e comercialização internacional do agro brasileiro. Soja, milho, algodão e carnes são os produtos mais dinâmicos pela crescente demanda externa. A perspectiva é que devam continuar nos próximos anos. Crescimento populacional e elevação da renda no mundo são as forças motrizes da demanda mundial, principalmente na Ásia, destacando-se a China e, em futuro próximo, a Índia”, diz a Conab.
As exportações brasileiras alcançaram US$ 37 bilhões, só em 2020, e US$ 419 bilhões, entre 2000 e 2020. "O estudo tem como propósito apresentar a performance brasileira de produção e de exportação de grãos, carnes, frutas e produtos da silvicultura, nas duas últimas décadas. Dentre as exportações que diz respeito a carne bovina, a produção de aves e suínos que foram compradas por países como a China e Índia.
Para o Coordenador Geral de Pecuária e Florestas do Ministério da Agricultura, João Antônio Fagundes Salomão, os efeitos da pandemia da covid-19, fizeram com que a economia retraísse no ano passado. Contudo, com um novo cenário deste ano de 2021, houve uma retomada de 4 a 5% nos custos de produção.
“Nossos preços estão elevados. Por exemplo, com a nova medida provisória hoje o governo pode comprar 200 mil toneladas de grãos e oferecer para os pequenos produtores em um custo muito mais baixo. A tendência é de grande salto econômico”, garantiu Antônio Fagundes Salomão ao Diário Tocantinense.
Confinamento de bovinos
O Tocantins, assim como outros estados exploram a cultura de confinamento de bovinos, para ganho de peso e genética. Ao todo, 6,5 milhões de cabeça de gado estão nesse processo de confinamento. Conforme Salomão essa técnica é eficaz e garante maior rentabilidade ao produtor que optar por esse tipo de produção.
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