Uma auditoria feita na folha de pagamento da Prefeitura do Município de Filadélfia, no norte do Tocantins, descobriu um suposto esquema de corrupção que teria causado um rombo de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos apenas em 2020, último ano da gestão do ex-prefeito Mizô Alencar (DEM). A informação foi divulgada pelo portal de Araguaína, AF Notícias.
A auditoria foi teria sido realizada pela empresa Dominium Contábil, a pedido do atual prefeito David Sousa Bento, do Republicanos.
Conforme a informação, divulgada pelo noticiário após a descoberta do esquema, a prefeitura abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os envolvidos e já demitiu cinco servidores efetivos e destituiu uma servidora que ocupava cargo em comissão. Os nomes foram publicados no Diário Oficial do Município no dia 26 de agosto de 2021.
O rombo aos cofres públicos apenas com esses casos teria sido de R$ 901.318,17 (novecentos e um mil trezentos e dezoito reais e dezessete centavos). Porém, há suspeitas de envolvimento de outras pessoas e o prejuízo pode ser ainda maior.
Em abril de 2021, a Prefeitura de Filadélfia publicou no Diário Oficial a instauração de PAD contra 19 pessoas supostamente envolvidas no esquema, incluindo o ex-prefeito, ex-secretários municipais e servidores públicos.
Segundo os decretos de demissão, a auditoria no Setor de Recursos Humanos identificou divergências na folha de pagamento da Prefeitura Municipal, do Fundo Municipal de Saúde e também do Fundo de Educação. Foram analisados extratos bancários das contas do município e as fichas financeiras dos servidores.
O DT abre espaço para que os envolvidos possam comentar o assunto.
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