Clima agrava e traz prejuízos a moradores de Colinas; Rajada de vento chega a 50 km/h, diz Inmet

Não é de hoje que o mundo enfrenta uma crise climática que tem se agravado ano após ano. Os impactos das mudanças são expressos em um prazo mais longo e que não podem ser reversíveis, como o derretimento das geleiras, crise hídrica, elevação da temperatura, a perda de oxigênio e da biodiversidade. 

Todos esses pontos foram cruciais para dar início a um preocupante era da frequência e das intensidades dos eventos climáticos extremos.  

O alerta, de modo geral, tem preocupado vários municípios do Estado, bem como Colinas do Tocantins que recebeu uma forte chuva, com rajadas de vento nesta segunda-feira, 27, com muitos raios e prejuízos em resposta ao excesso de calor. A tempestade desta tarde afetou a base do jornal Diário Tocantinense, além de derrubar várias árvores e alagar ruas e avenidas da cidade.  

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), só no Tocantins foram identificados cerca de 316 raios, sendo que 91 tocaram o solo de Colinas, entre 12h e 14h (horário de Brasília). 

Os números são alarmantes, de acordo com Heráclito Alves, Meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), além de serem provocados pelos fenômenos do tempo, há também a transição da estação, onde as temperaturas se elevam, assim como os índices de umidade do ar. 

“A primavera é uma estação de transição entre o período mais seco (inverno) para o período mais chuvoso (verão) em várias regiões do País, inclusive no Tocantins. Essa combinação resulta na intensificação das instabilidades, dando origem a chuvas mais intensas, que normalmente ocorrem em formas de pancadas, com trovoadas e rajadas de vento” explica Alves. 

De acordo com ainda com o meteorologista, as chuvas não ocorrem de forma generalizada, mas, de forma mais isoladas. Por isso, é muito comum chover forte em uma localidade e em outra próxima chover pouco, ou até mesmo, não chover.

Em nota, a Prefeitura de Colinas do Tocantins, por meio da Defesa Civil, afirma que está em alerta para as tempestades que ainda virão e que tem feito levantamentos nos bairros da cidade, retirando folhas de árvores que caíram. 

"Quando há as primeiras chuvas, geralmente vêm em maior volume que o esperado e, por conta disso, podem ocorrer alagamentos", alerta a Defesa Civil.

A Secretaria de Infraestrutura também está acompanhando, e reforça que os transtornos causados por alagamentos serão sanados com reparos, assim que cessar as chuvas.

Em caso de alagamentos ou outros problemas, a população pode entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil do município por meio do número: (63) 9967-6081 e 193.

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