A sessão que votaria o Projeto de Lei (PL) que trata da reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do magistério de Colinas na noite desta segunda-feira, 14, foi encerrada logo após começar devido a um tumulto na Casa de Leis. A Polícia Militar precisou ser acionada para acalmar os ânimos.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), o tumulto começou após a entrada de profissionais do quadro geral que trabalham em regime de contratos temporários, eles teriam sido coagidos pela gestão municipal para estarem presentes na sessão. Os profissionais em regime de contrato não são da educação, tão pouco alcançados pelo PCCR. As reformulações apresentadas no projeto de lei atingem apenas os profissionais de carreira, ou seja, os efetivos.
"A Comissão do PCCR passou o dia de ontem com os vereadores (que votaram a favor do PL do prefeito Kasarin) lendo e tentando assegurar os direitos através de emendas, que foram protocoladas no período da tarde antes da sessão", informou a Secretária-geral do Sintet Regional de Colinas, Alcivone Alves. Ainda segundo a diretora a luta em defesa dos direitos da categoria tem ganhado apoio da população. "Nós temos nossa luta reconhecida pela população e esse protelamento na votação do PL reforça esse sentimento: "juntos somos mais fortes", disse ela.
O presidente da Câmara e vereador Leandro Coutinho Noleto (PT), abriu e fechou a sessão devido ao tumulto existente. Ele disse não ter condições para o debate e posterior votação, causado pelo grande barulho nas dependências da Casa.
Questionado pelo Diário Tocantinense, sobre quais seriam os motivos que o levaram a encerrar a sessão, o parlamentar foi categórico, “O regimento interno prevê em caso de tumulto o encerramento da sessão e a prorrogação da mesma”.
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