Wanderlei e o discurso de um tocantinense para os tocantinenses

Em menos de cinco meses frente ao Governo do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Sem partido) já faz história, principalmente pelo seu discurso tranquilo e acolhedor, feito de tocantinense para tocantinense, ao parar para ouvir cada uma das demandas e depois pensar, junto com o cidadão, os projetos que irão conduzir o estado aos trilhos do desenvolvimento.

Seu discurso já é uma importante ferramenta de transformação, sobretudo fica ainda destinado ao governador em exercício, a missão de apagar do imaginário social tocantinense a coexistência da imagem de que os tocantinenses não são capazes de construí o próprio Estado, por meio de líderes “pé rachado” nascidos em criados nessa terra.

Desde que assumiu a principal cadeira do Palácio do Araguaia, em outubro de 2021, o atual governador em exercício Wanderlei Barbosa tem reunido múltiplos esforços para ampliar as ações do Governo do Estado à medida que traz um novo gás aos projetos anteriormente executados e obras por toda a região tocantinense.

Natural de Porto nacional, cidade histórica localizada na região central do Tocantins, Wanderlei carrega consigo um discurso baseado nas experiências e vivências pelo povo tocantinense, que viu o antigo norte goiano, esquecido as margens do desenvolvimento, renascer com problemas crônicos ainda deixados pelo estado irmão.

Entretanto, para além dos projetos e obras que se multiplicam pelo Estado, impulsionados pela sede de desenvolvimento que dar cara a nova gestão, o ato mais significativo do tocantinense “pé rachado”, como menciona entre amigos, ao chegar aos 57 anos ao governo seja algo que ainda não podemos ver ou tocar.

Sua história como líder está diretamente ligada com a construção do estado e a sua formatação administrativa, política e social, tendo em vista que um ano após criação do Tocantins, em 1988, o atual governador interino tomava posse como vereador da cidade de Porto Nacional.

Em suas narrativas, seja nos palanques pelo estado afora, nas conversas com jornalistas ou nos diálogos diários com os cidadãos, é possível identificar facilmente as demandas que tendem a acompanhar o evidente clamor do povo tocantinense por uma real mudança do paradigma imposto em que os olhares sobre as soluções para os problemas do Estado venham de fora, sem levar em consideração, parte da história secular dos que hoje são chamados de tocantinenses.

Por mais que os ex-governos tenham criado, inovado e dado continuidade ao desenvolvimento do estado, ao ampliar o horizonte das ações, há em Wanderlei um diferencial único: A narrativa de um tocantinense que fala diretamente para os tocantinenses.

  Essa mudança pragmática da construção discursiva do principal líder do Estado, durante um período em que patriotismo e o senso de pertencimento democrático é questionado em todo o país, reflete na população e nos próprios líderes políticos locais, como é perceptível visualmente nos palanques que reúnem na atual conjuntura, senadores, e deputado federais, além de outros opositores da gestão de Mauro Carlesse, que agora seguem frente por uma aproximação discursiva que visa a construção de políticas públicas feitas e pensadas pelos próprios tocantinenses.

Vale ressaltar, que antes de Wanderlei, o principal discurso que emana o poder simbólico de pertencimento ao Tocantins, tem como base o ex-governador Siqueira Campos. Entretanto, ainda que arreigado pela luta de criação do Estado, inegável há qualquer Tocantinenses, e do seu amor incondicional a este Estado, seu discurso foi durante muito tempo baseado em uma aplicação de referências externas dentro do novo estado.

Exemplo disto está na construção de Palmas, tendo como espelho a capital federal do Brasil, além da referência a sua própria história enquanto um dos líderes do movimento separatista do Tocantins, que fluem até os dias atuais por meio do movimento “siqueirismo”, ainda vivo na memória dos tocantinenses mais antigos. 

Portanto, o “tocantinense do pé rachado”, o filho de Fenelon Barbosa, primeiro prefeito de palmas, cidade a qual foi vereador por diversos mandatos antes de se tornar deputado estadual e, então, vice-governador, faz com que narrativa histórica e política, que reverbera pelos palanques em forma de discurso, traga uma esperança ao povo de um estado sofrido com inúmeros casos de corrupção e de afastamentos de governadores que outrora chamados de “forasteiros”, trabalharam em medidas que muitas vezes vão em contradição a real vontade do povo tocantinense.

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