Na manhã desta terça-feira, 15, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que o novo empréstimo ao setor elétrico para cobrir os custos da crise energética do ano passado será de até R$ 10,5 bilhões, dividido em duas partes. O montante será levantado junto a bancos públicos e privados, e afetará o bolso do consumidor de energia através de um novo encargo aplicado à conta de luz a partir de 2023.
Na primeira etapa o valor a vista do empréstimo foi de R$ 5,3 bilhões e deverá cobrir custos extras gerados pela crise energética de 2021. Já na segunda etapa são estimados cerca de R$ 5,2 bilhões, sendo destinados para cobrir contratações emergenciais de energia.
O empréstimo implica na cobrança de juros, o que significa que, ao final do empréstimo, os consumidores terão pago um valor mais alto.
Segundo a Aneel, o objetivo do empréstimo é diluir ao longo do tempo o custo ainda não pago da crise energética de 2021. A medida também visa garantir o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia, que alegam "carregar os custos" das medidas adicionais adotadas durante a situação de escassez hídrica.
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