Nesta terça-feira, 15, o Brasil confirmou dois novos casos da deltacron. A nova linhagem combina partes da delta e da ômicron, mas ainda não se sabe se ela tem maior capacidade de transmissibilidade entre pessoas, ou até mesmo que pode levar a quadros mais graves, ou consegue escapar da imunidade prévia.
Em uma reunião de imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, conversou com um jornalista e afirmou que essa nova versão do coronavírus foi detectada em um paciente localizado no estado do Pará e um no Amapá.
"Essa é uma variante de importância, que requer monitoramento. As variantes são classificadas como variantes de importância e de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira", afirmou Queiroga.
Apesar de o nome “deltacron” ainda não ter sido adotado oficialmente pelas instituições de saúde, reportagens e postagens de redes sociais, fazem menção a nova variante.
A identificação da linhagem aconteceu na França ainda no início deste ano. De acordo com informações de uma plataforma online onde cientistas do mundo todo compartilham sequências genéticas do coronavírus, a Gisaid, ela também foi encontrada na Bélgica, na Alemanha, na Dinamarca e na Holanda.
Segundo informações da plataforma, a quantidade de sequências positivas desta linhagem ainda é bem baixa: até o momento, foram depositadas no Gisaid apenas 47 amostras da AY.4/BA.1, sendo que 36 delas vêm da França.
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