Uma história inusitada foi desvendada pela Polícia Civil do Tocantins, com a colaboração da Polícia Federal e do Instituto de Identificação do Estado de Goiás, por meio de confronto papiloscópico. No momento do cumprimento de mandado de prisão em desfavor de um homem condenado pelo crime de roubo, ele teria se apresentado à PC-TO em nome de S.N.O. Em procedimento padrão, a polícia realizou a identificação criminal do suspeito em que foi constatada a falsidade ideológica.
De acordo com o papiloscopista, Joedson Figueira, após o homem ter sido descoberto da falsidade ideológica, ele teria apresentado outro nome que também não era seu. “ Ele já teria sido identificado criminalmente em Palmas no ano de 2014 em nome de W.P.S. O confronto papiloscópico demonstrou novamente que seria mais uma identificação falsa”.
O suspeito confessou que o nome de W.P.S. na verdade era do seu irmão e logo em seguida apresentou sua verdadeira identidade, sendo constatado por meio de novos exames que o homem condenado na verdade se tratava de W.R.S.
Para Joedson Figueira, a identificação vai além de um facilitador do exercício da cidadania. “Casos como esse demonstram a importância da identificação no combate ao crime e a injustiça, pois é um mecanismo de responsabilizar os verdadeiros suspeitos”, destacou.
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