Apesar da pandemia e a crise econômica, mercado deve recuperar o fôlego no Dia dos Namorados

No Brasil, há muitas décadas, em todo 12 de junho comemora-se o Dia dos Namorados. Essa data, além de fazer referência óbvia ao amor, ao afeto e ao carinho entre casais, remete também a uma grande movimentação financeira. 

Mesmo em meio a crise econômica que o país enfrenta, espera-se que este ano, ao longo dos próximos dias, os centros comerciais privados e públicos aumentem o fluxo financeiro e movimentam cerca de R$ 2,49 bilhões, com queda de 2,6%, descontada da inflação, na comparação com o resultado da mesma data em 2021, conforme mostra os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Para Henrique Costa, engenheiro, este ano com o fim do isolamento social será possível comemorar da melhor maneira possível: “Nos anos anteriores não comemoramos fora, por conta da pandemia, mas este ano já reservamos um lugar e os presentes já estão garantidos”, comenta. Para Beatriz Silva, fotografa, o cenário também é semelhante: “A expectativa é a melhor! Este ano já nos antecipamos e organizamos uma programação para a data. O presente ainda não comprei, mas já estou pesquisando algumas opções”. 

Apesar da crise econômica, o saldo ainda é positivo pois o faturamento total deverá ser semelhante ao de 2019, ano em que as vendas do varejo atingiram R$ 2,47 bilhões. No ano seguinte (2020), o setor registrou queda histórica de 21,5% na comparação com o ano anterior, com movimentação de R$ 1,94 bilhão, por conta da pandemia ocasionada pela Covid-19. Em 2021, houve avanço de 32,2% em relação ao ano anterior, com recuperação nas vendas do Dia dos Namorados e este ano, 2022, o mercado vem dando passos lentos, mas saindo do lugar.

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