Neste 2 de outubro, brasileiros que vivem em 103 países vão poder comparecer às urnas para escolher o presidente do Brasil. São mais de 697 mil eleitores aptos a votar em 160 locais de votação, com 1.108 mesas receptoras de votos, em 181 cidades pelo mundo.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores brasileiros no exterior é 39% maior este ano do que na eleição de 2018.
As seções eleitorais do exterior funcionam de 8h às 17h, do horário local. As últimas seções eleitorais a fecharem serão as de São Francisco, na Califórnia (EUA), onde o fuso é de 4h a mais que o horário de Brasília. Maior colégio eleitoral fora do Brasil: O Estados Unidos é o maior colégio eleitoral fora do Brasil, concentrando 182.986 eleitores. Em seguida está Portugal, com 80.896 brasileiros, e o Japão, com 76.570 eleitores. Em cidades ou países onde há mais de cem eleitores aptos a votar, é usada a urna eletrônica. Onde há entre 30 e 100 eleitores, é utilizada urna de lona com voto em cédula.
Resultado das eleições no exterior
De acordo com a divulgação extraoficial, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou vantagem nas duas principais cidades chinesas, Pequim e Xangai, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu na capital japonesa, Tóquio.
Na Oceania, o petista também aparece na frente na cidade de Wellington, na Nova Zelândia, e também na capital da Austrália, Canberra. No Sudeste asiático, o ex-presidente que tenta um inédito terceiro mandato também conquistou mais votos em Singapura.
Entenda como funciona
Nesses países, a votação aconteceu no mesmo horário previsto para o Brasil, das 8h às 17h, porém no fuso local. Com isso, é possível saber os resultados em cada seção eleitoral a partir dos boletins de urnas, fixados nos respectivos consulados e embaixadas para consulta pública, assim como acontece nos colégios eleitorais brasileiros.
O resultado não é oficial porque a totalização e apuração dos votos ainda não começaram. A totalização começa só alguns minutos após e é preciso seguir alguns protocolos de segurança do sistema. Feito isso, os números passam a ser confirmados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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