Confira como anda o mercados após ataques contra sedes dos três Poderes em Brasília

Após a repercussões dos ataques terroristas perpetuados por bolsonaristas na capital federal, neste último domingo, 08, o mercado financeiro iniciou a semana instável. O dólar e juros futuros começaram altos, com Ibovespa em oscilação. Lá fora, a imprensa repercutiu os ataques contra as sedes dos Poderes em Brasília, semelhante à invasão de apoiadores de Donald Trump ao Capitólio no dia 06 de janeiro de 2021. 

Nesta terça, 10, além de continuar monitorando a reação do governo a protestos, o mercado acompanha discurso do presidente do Federal Reserve, Federal Reserve, e o dado fechado do IPCA de 2022.

O presidente do Fed (banco central americano) fala às 11h durante simpósio internacional sobre independência de bancos centrais em Estocolmo, na Suécia, e sua fala deve ajudar a calibrar as apostas do mercado para o próximo aumento de juros.

Por enquanto, a expectativa é que o BC dos Estados Unidos conseguirá reduzir o ritmo de alta no encontro de fevereiro ? na última reunião, o aumento foi de 0,50 ponto, e os investidores acreditam que o Fed conseguirá diminuir o passo para 0,25 ponto.

Apesar do otimismo com os dados do payroll de dezembro (indicador americano, divulgado mensalmente e que se refere aos dados relacionados ao emprego nos EUA), que mostraram um mercado de trabalho com potencial inflacionário menor que o esperado, declarações feitas ontem por membros do Federal Reserve, de que a instituição deve manter os juros elevados por um longo tempo, desanimaram os investidores.

Por volta das 8h25 desta terça, os índices futuros americanos operavam em queda: o Dow Jones recuava 0,34%, o S&P 500 caía 0,24% e o Nasdaq recuava 0,18%. No mesmo horário, o EuroStoxx 50 era negociado em queda de 0,57%.

IPCA de 2022 e novo ministro

Por aqui, os investidores acompanham dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que será informado às 9h pelo IBGE.

A expectativa de analistas é que o índice oficial de preços, que subiu 0,41% em novembro, avance para 0,45% no mês passado, fechando 2022 com alta de 5,6%, acima do teto da meta de inflação para o ano, que é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

Ou seja, pelo terceiro ano seguido, o Banco Central não conseguirá entregar o IPCA dentro da meta ? até agora, a expectativa é que esse cenário se repita em 2023. A projeção da mediana de analistas ouvidos pelo Boletim Focus é de alta de 5,36% no índice.

O mercado também monitora uma reunião de trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com secretários de Política Econômica, Tesouro e Receita, entre outros, marcada para às 9h de hoje.

A expectativa é que nas próximas semanas a equipe econômica detalhe o seu plano para reduzir o déficit primário projetado para este ano, que supera os R$ 200 bilhões.

Com informações da TradeMap.

 

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