Estamos perto do Apocalipse? especialistas dizem que sim; confira

Considerado um importante grupo de cientistas nucleares – Bulletin of the Atomic Scientists – anunciou, na última terça-feira, 24, que o fim do mundo está mais próximo do imaginado. Isso porque o grupo criou um mecanismo para alertar o planeta sobre os riscos de um potencial apocalipse: o “doomsday clock”, ou o relógio do juízo final – em uma tradução livre. 

De acordo com o relógio, que mensura de maneira simbólica o tempo até a iminência de uma catástrofe mundial, o mundo estaria a 90 segundos do apocalipse. Esse é o período de tempo mais perto que o relógio já chegou do dia derradeiro. Desde 2020, o ponteiro havia permanecido a 100 segundos da meia-noite.

Segundo a comunidade Bulletin, a hora do Relógio é definida pelo Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos com o apoio do Conselho de Patrocinadores do Boletim, que inclui 10 ganhadores do Prêmio Nobel. Anteriormente, o Relógio do Juízo Final era definido em 100 segundos para a meia-noite desde 2020.

A comunidade ainda explica que “a guerra da Rússia contra a Ucrânia levantou questões profundas sobre como os Estados interagem, corroendo as normas de conduta internacional que sustentam respostas bem-sucedidas a uma variedade de riscos globais. E o pior de tudo, as ameaças veladas da Rússia de usar armas nucleares lembram ao mundo que a escalada do conflito – por acidente, intenção ou erro de cálculo – é um risco terrível. A possibilidade de que o conflito saia do controle de qualquer pessoa permanece alta. A Rússia também levou sua guerra aos locais dos reatores nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia, violando protocolos internacionais e arriscando a liberação generalizada de materiais radioativos. Os esforços da Agência Internacional de Energia Atômica para proteger essas usinas até agora foram rejeitados.” A declaração foi traduzida para o ucraniano e russo.

Rélogio 

O Relógio do Juízo Final ou Relógio do Apocalipse é um relógio simbólico, mantido desde 1947 pelo comitê da organização Boletim dos Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago, que utiliza uma analogia onde a raça humana está a "minutos para a meia-noite", onde este horário representa a destruição por uma guerra nuclear.

Desde sua introdução, o relógio vem aparecendo na capa de cada exemplar do Bulletin of the Atomic Scientists. A primeira representação do relógio foi produzida em 1947, quando a artista norte-americana Martyl Langsdorf (esposa do físico Alexander Langsdorf Jr. do Projeto Manhattan) foi convidada pelo cofundador da revista Hyman Goldsmith para desenhar uma capa para a edição de Junho.

O número de minutos para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente.

Início de tudo 

O relógio foi iniciado em sete minutos para a meia-noite durante a Guerra Fria em 1947, e tem sido posteriormente avançado ou retrocedido em intervalos regulares, dependendo do estado mundial e da perspectiva de uma guerra nuclear. O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Bulletin of the Atomic Scientists em resposta aos acontecimentos mundiais.

“O ajuste do relógio não tem sido feito rápido o suficiente para denotar certos eventos. A crise dos mísseis de Cuba em 1962, por exemplo, alcançou seu auge em algumas semanas, e o relógio não foi ajustado durante aquele período, provavelmente esse evento seria a tão temida "meia noite" da humanidade. Não obstante, alterações no relógio geralmente atraem atenção”, diz a Wikipédia.

Com informações do site oficial Bulletin of the Atomic Scientists

 

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