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Proseando comigo mesmo entendo que a vida não é para amadores, bem mais complexa do que possamos imaginar é a lida do dia a dia nesse eterno labutar, trabalha-se duro para a família sustentar; no final de um mês ou bem no início do outro recebemos a fortuna que o patrão paga em forma de salário e, sem pestanejar corremos para o mercado, lá na loja da rede ou na mercearia da esquina deixamos parte de nossas riquezas visando a boa alimentação dos nossos. Foi num desses momentos mecânicos quando atravessamos as portas do "erreaga" no final do expediente e, automaticamente, nossas pernas nos conduzem a tais estabelecimentos para iniciar o "gastar" da fortuna que ganhamos há alguns instantes atrás.
Por entre as gôndolas, fui pra lá vim pra como que numa praça passeando em um fim de tarde, lembrei que o açúcar não podia faltar… Seis reais o quilo, mas, o que fazer? Coloquei no carrinho e pus-me a pensar que trabalho enorme não deve ser para um quilo dos micros grãos doces produzir, abelhas aos milhares se põe a trabalhar para as colmeias da usina de mel abastecer, isso em regiões floridas e águas correntes, tudo bem! Pior seria se fosse preciso percorrer dezesseis milhões de quilômetros de fronteiras secas desse imenso continente do sul.
Mas não há alarde quanto ao açúcar ser originado do mel, já vimos coisas bem mais interessantes acontecendo ou que irão acontecer, por exemplo: a preservação e valorização do cuidador… Por que razão o arcaico termo nas certidões de nascimento perguntando o nome do pai e ou da mãe? Cuidador é um termo mais charmoso e inclusivo. Assim caminhamos nós por esse mundo lindo, sem nos importamos com nada e com a única certeza de que as abelhas não pagarão imposto sindical…
E… CHEGA DE PROSA!
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