Doença da vaca louca em animal no Pará reforça importância de medidas preventivas no setor pecuário

Um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como doença da vaca louca, foi identificado em um animal em Marabá, no estado do Pará, levando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo ministro Carlos Fávaro, a suspender temporariamente a exportação de carne para a China, principal parceiro comercial do Brasil. O Diário Tocantinense, ciente da importância do tema, buscou informações junto ao governo estadual sobre medidas de prevenção.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec) informou que medidas preventivas devem ser adotadas para evitar a doença, como não importar animais ou produtos de origem animal de países considerados de risco para EEB, não alimentar bovinos com farinhas de carne e ossos (FCO) de ruminantes, medida reconhecida como a principal maneira de interromper o ciclo da EEB, e não alimentar bovinos com “cama de aviário” ou resíduos da exploração de suínos, uma vez que estes podem conter farinha de carne e ossos.

A Agência ainda reforça a importância de notificar à unidade da ADAPEC mais próxima caso algum animal apresente sintomas de doença nervosa, além da realização de testes para diagnóstico diferencial em qualquer bovino com idade superior a 24 meses que demonstre sinais neurológicos. É também essencial a retirada de materiais de risco específicos (MRE) da carcaça dos bovinos, que não podem ser destinados à alimentação humana ou animal.

Além disso, segundo a ADAPEC, o caso registrado no Pará está sendo acompanhado e o Tocantins nunca apresentou caso positivo para a doença. “O governo executa o Programa de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (PEEEB) e adota, de forma contínua, medidas de prevenção”, reforça.

É importante que todos os envolvidos na cadeia produtiva estejam cientes e engajados nas medidas preventivas para evitar a disseminação da EEB, garantindo assim a qualidade e segurança da carne produzida no Brasil e exportada para diversos países.

Leia a íntegra da nota da Adapec:
 
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) informa que está atenta e acompanhando o caso positivo de Encefalopatia Espongiforme Bovina-EEB registrado no estado do Pará. As ações de isolamento e controle da doença têm sido tratadas com transparência pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

O Governo do Tocantins, por meio da Adapec, executa o Programa Estadual de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina – PEEEB e adota, de forma contínua, medidas de prevenção, entre as quais citamos: colheita de amostras para diagnóstico; inspeção em frigoríficos registrados no Serviço de Inspeção Estadual; fiscalização de alimentos fornecidos a ruminantes em propriedades que fornecem suplemento e/ou concentrado aos animais, entre outros.

Vale ressaltar que o Tocantins nunca apresentou caso positivo para a doença

Palmas, 23 de fevereiro de 2023

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