Vivi sete décadas para descobrir que meus pais me ensinaram tudo errado, os tais valores éticos, morais e os demais, foram jogados nas lixeiras dos palácios; mil desculpas, quis dizer barracos o que também não mais existe, pois, as construções serão ecológicas, as telhas serão substituídas pelas folhas das palmeiras – bem poético por sinal – mas, sigo em frente em meus cismares e, com certeza não reclamo de absolutamente nada usando os teclados que mais lá na frente se tornarão arcaicos.
Seria eu louco em reclamar quando tudo está seguindo seu rumo certo no território “narniano?” O príncipe até respira mal e correndo procura um hospital tanta a preocupação com o bem-estar social da populaça que o ama e, admira suas belas palavras numa conversa coloquial. O seus, os mais achegados e transeuntes do palácio, solidários, juntos dele ficaram e, também não viajaram. Triste é saber que não mais haverá a festa que estava sendo planejada para assim que o monarca, curado de seus aparelhos respiratórios, deixasse o hospital – seria até servido um pato assado.
Mas; em Nárnia, tudo caminha bem e indo cada vez melhor, as melhores perspectivas por exemplo, na área da economia. Sim, não podemos esquecer, é justo que ressaltemos e na lembrança guardemos o desprendimento e amor aos “narnianos” que uma, bem formada e reconhecida economista, tem. Sem se importar com a ninharia que vão lhe pagar, viajou, mesmo sem a companhia do amado príncipe, para na diretoria de um importante banco se empossar.
Tudo vai indo bem em Nárnia, mas, com saudades do antes e nesse reinado eu nada atrapalhar, peço um grande favor a quem possa me ajudar, providenciem um guarda-roupa; eu quero voltar…
“E… Chega de Prosa!”
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