Como uma tendência global, que visa à sustentabilidade ambiental, redução de custos na produção de combustíveis, além da diminuição da emissão de gases poluentes, a mobilidade elétrica vem ganhando espaço entre os veículos tradicionais. Prova disso, é que, no Brasil, de acordo com o relatório anual Global Electric Vehicle Outlook, elaborado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIE), mais de 10 milhões de carros elétricos foram vendidos em todo o mundo em 2022 e as vendas devem crescer mais 35% este ano, chegando a 14 milhões.
Além disso, outros dados, dessa vez divulgados pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), o crescimento de postos de recarga elétrica foi exponencial. Somente entre 2019 e 2022, houve aumento de pouco mais de mil postos.
A mobilidade elétrica ainda prevê benefícios aos usuários, como redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e tarifa zero na recarga dos veículos oferecidos em alguns estados. O tempo e a carga necessária vão depender da autonomia homologada de cada veículo.
Esse crescimento explosivo na área, significa que a participação dos carros elétricos no mercado geral de automóveis aumentou de cerca de 4% em 2020 para 14% em 2022 e deve aumentar ainda mais para 18% este ano, com base nas últimas projeções da AIE.
“Os veículos elétricos são uma das forças motrizes da nova economia global de energia que está emergindo rapidamente – e estão provocando uma transformação histórica na indústria automobilística mundial”, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, acrescentando que, “As tendências que estamos testemunhando têm implicações significativas para a demanda global de petróleo. O motor de combustão interna não tem rival há mais de um século, mas os veículos elétricos estão mudando o status quo. Até 2030, eles evitarão a necessidade de pelo menos 5 milhões de barris por dia de petróleo. Os carros são apenas a primeira onda: ônibus e caminhões elétricos seguirão em breve”.
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