A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 29, a operação intitulada "Vínculos Simulados" para investigar uma organização criminosa acusada de fraudar o sistema previdenciário, utilizando dados pessoais de mães para pegar e desviar dinheiro do salário-maternidade.
Entenda
A investigação aponta que os suspeitos utilizavam as redes sociais para atrair mulheres que haviam se tornado mães a pouco tempo. Elas eram convencidas de enviar documentos pessoais, e assim os criminosos conseguiam pegar o salário-maternidade.
"Posteriormente, o benefício de salário-maternidade era requerido junto ao INSS. Ao receber o benefício, as mulheres repassavam para a organização criminosa metade do valor recebido indevidamente", afirmou a PF ao DT.
Segundo a PF, foram cumpridos cinco mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Araguaína, norte do Tocantins, e na cidade de Parauapebas, no Pará. Os mandados foram expedidos pela 1ª vara da Justiça Federal e a operação contou com apoio do Ministério da Previdência Social.
De acordo com levantamento do Ministério da Previdência Social, o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a ultrapassar R$1.000.000,00 (um milhão de reais).
Os suspeitos devem responder pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A pena pode chegar a 12 anos de prisão.
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