Danilo Cavalcante, o brasileiro condenado à prisão perpétua que fugiu da cadeia nos Estados Unidos, foi capturado nesta quarta-feira, 13. Ele estava sendo procurado desde o último dia 06.
Nesta segunda, o brasileiro foi incluído na lista vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Nela, Danilo é descrito como tendo 1,50m de altura, 54 quilos, cabelos pretos e olhos castanhos.
Crime EUA
Ele escapou da penitenciária no condado de Chester, estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, no último dia 6. Danilo é acusado de matar a maranhense Débora Evangelista Brandão, de 34 anos, com quem ele tinha um relacionamento. O crime aconteceu na cidade de Phoenixville, em abril de 2021. Danilo esfaqueou a vítima na frente dos dois filhos e foi preso horas depois do crime.
Buscas
Cerca de 400 agentes locais, estaduais e federais estavam envolvidos nas buscas em um trecho de floresta em Kennett Square, na Pensilvânia. O criminoso foi visto pelo menos duas vezes na última sexta, 08.
Desde que as buscas iniciaram as autoridades americanas recomendaram aos moradores que “tranquem portas e janelas” e não saiam de casa. A recompensa para quem ajudasse no paradeiro do brasileiro era de US$ 25 mil (cerca de R$ 123 mil).
Antecedentes criminais
Danilo Cavalcante nasceu no Maranhão e se mudou com alguns familiares para o Tocantins, onde trabalhou como lavrador. Em 2017 ele foi acusado de matar o estudante Walter Junior a tiros em um trailer de lanches, na cidade de Figueirópolis (TO). O crime teria sido motivado por uma dívida da vítima com Danilo, segundo a TV Globo.
Uma semana depois do crime, a Justiça Tocantinense acatou um pedido de prisão preventiva contra Danilo feito pelo MP (Ministério Público), fazendo o homem se tornar foragido.
Em janeiro de 2018, Danilo fugiu para os Estados Unidos. Mesmo com a ordem de prisão decretada, ele conseguiu sair do Brasil porque quando embarcou no aeroporto de Brasília, a Justiça do Tocantins ainda não havia registrado o mandado de prisão no banco nacional. Com isso, a determinação seguia restrita ao âmbito estadual. O registro nacional só foi realizado em junho de 2018, sete meses depois do crime.
Na segunda, 11, a Justiça do Tocantins realizou o julgamento de Danilo, mas até a publicação desta matéria o DT não teve acesso ao veredito.
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