O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou esta semana o ranking nacional de focos de calor. No ranking, o estado do Tocantins caiu três posições, saindo da terceira posição para a sexta. A queda leva em conta o número de focos de calor registrados de janeiro a outubro, em comparação ao período de janeiro a julho de 2023.
No acumulado dos meses, ao longo deste ano, o estado também queimou menos. De 01 de janeiro a 02 de outubro, foram registrados 7.878 focos de calor, número bem abaixo do apontado pelo INPE no mesmo período no ano anterior, quando foram somados 10.878 focos, uma redução de 21%.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado, Marcello Lelis, a redução apresentada no número de focos de calor é resultado de uma série de medidas adotadas pelo Governo do Tocantins, principalmente neste período crítico de estiagem e condições climáticas favoráveis à propagação do fogo.
“Todas essas iniciativas demonstram o empenho e esforço do Governo nesta missão que é combater as queimadas ilegais e os incêndios florestais”, pontuou. Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o projeto é executado em parceria com mais de 30 instituições que compõem o Comitê Estadual de Combate aos Incêndios Florestais e Controle de Queimadas no Tocantins – Comitê do Fogo.
O secretário lembra que a Semarh destinou, neste ano, mais recursos para a contratação e aparelhamento de brigadistas, totalizando mais de R$ 1,5 milhão oriundos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH). Além disso, ele destaca “o trabalho de prevenção e fiscalização realizados pelos órgãos competentes como o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, o Naturatins, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, que foram importantíssimos para alcançarmos estes bons resultados”.
Redução histórica
Como analisado, a série histórica de focos ativos no mês de agosto (desde 1998) da plataforma de monitoramento do INPE, em agosto de 2023 o Tocantins teve 1.141 registros, um recorde de menor índice de focos de calor ativos dos últimos 14 anos, com a redução de 50% em comparação ao mês de agosto do ano passado, que teve 2.298 registros.
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