O grupo radical islâmico Hamas, considerado terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, bombardeou, em 07 de outubro, Israel, em um ataque terrorista, deixando centenas de mortos.
O ataque foi considerado um dos maiores dos últimos anos. Ao assumir a ofensiva, o Hamas afirmou que seria para o início de uma ação para a tomada de território.
Foram disparados milhares de foguetes de Gaza em direção a Israel. Militantes armados derrubaram as barreiras israelenses de alta tecnologia que cercavam a faixa, iniciando ataques por terra com reféns. Combatentes também entraram em Israel pelo mar.
Mortes
Atualização – Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 9.488 palestinos foram mortos no conflito travado entre o Hamas e Israel desde 7 de outubro. Destes, 3.900 são crianças. Os números não foram verificados de maneira independente.
Em Israel, o número de vítimas continua o mesmo: 1,4 mil pessoas. Com isso, o total de vítimas da guerra ultrapassa 10,8 mil.
Resposta de Israel
Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação. Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza e desde então tem agido rápido para minimizar os estragos. Na defesa eles contam com um escudo, conhecido como “Domo de Ferro”, um sistema de defesa antimíssil. É esse escudo que tem interceptado os ataques do grupo terrorista.
Conflito dura mais de 70 anos
A tensão entre Israel e Palestina mistura política e religião, se estende há mais de 70 anos e já deixou milhares de mortos dos dois lados.
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois estados: um judeu e um árabe. Os judeus ficariam com Israel e os palestinos com Gaza e Cisjordânia.
Os árabes não aceitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos.
No entanto, em 1948, foi criado o estado de Israel, o que gerou revolta ao lado palestino, resultando na Guerra árabe-israelense de 1948. Gaza foi ocupada pelos egípcios. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel toma o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental (onde estão símbolos religiosos importantes para judeus, árabes e cristãos).
O conflito se estendeu com diversos episódios de tensão. Em 1987, ocorreu a primeira Intifada, revolta dos palestinos contra tropas israelenses.
Em 1993, com os Acordos de Oslo foi criada a ANP (Autoridade Nacional Palestina) para assumir a administração política dos territórios palestinos, mas Israel só deixou a região da Faixa de Gaza, em 2005.
Em 2012, a ONU reconheceu a Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia) como um Estado-observador permanente.
Diversas tentativas internacionais para fechar acordos de paz na região fracassaram.
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