Megarromântico: filme da Netflix crítica comédias românticas tradicionais, satirizando outras produções

Em um mundo onde comédias românticas são muitas vezes previsíveis e cheias de clichês, surge “Megarromântico”, um filme que se propõe a satirizar o próprio gênero. 

A história gira em torno de Natalie (Rebel Wilson), uma mulher que aprendeu desde criança que o amor não existe. Ela é uma arquiteta que detesta comédias românticas e conhece todos os clichês desse tipo de filme. Um dia, após um incidente, ela acorda em um mundo de comédias românticas. Nesse mundo, ela é rica, bem-sucedida e vive em uma Nova York mais colorida e sem odores desagradáveis.

O filme é repleto de clichês típicos de comédias românticas, como musicais repentinos, chuvas em momentos estratégicos e a protagonista se tornando desastrada para que algum homem possa segurá-la¹. No entanto, o que diferencia “Megarromântico” é a maneira como ele abraça esses clichês e os usa para fazer piada do próprio gênero.

Apesar de ser uma comédia romântica, “Megarromântico” também se preocupa em passar uma mensagem de amor próprio. O filme tem um toque de originalidade que inclui o desfecho final, tornando-o divertido e também romântico.

“Megarromântico” é um filme de duração curta, com menos de uma hora e meia, mas possui uma boa dinâmica, pois o enredo flui facilmente e mantém o espectador atento ao conteúdo. Embora o humor nem sempre acerte em cheio o alvo, principalmente quando divide a atenção com o romance, o filme consegue ser divertido na maioria das vezes.

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