Conheça a história de superação e resiliência que resultaram em um livro sobre a vida de Michele Nunes

Aos 47 anos, Michele Nunes converteu uma série de desafios pessoais e de saúde em uma inspiradora jornada de superação. Após uma separação conturbada e um diagnóstico de câncer, Michele encontrou na escrita uma maneira de lidar com a dor e os obstáculos, resultando na publicação de seu livro "Desperucada – Como transformar os desafios e a dor em realizações".

Decidida a enfrentar sua batalha contra o câncer em Palmas, onde mora, Michele optou por realizar seu tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), rejeitando a ideia de buscar centros de referência como Barretos. "Decidi fazer o tratamento em Palmas, não fui para lugares de referência, como Barretos. Decidi ficar em Palmas porque tenho missão tanto em Palmas quanto na saúde, no SUS," afirmou, ao DT.

O início do tratamento foi um momento de transformação para Michele. Durante sua primeira quimioterapia, ela sentiu um desejo intenso de concluir um livro que já havia começado a escrever sobre sua vida. "Comecei a fazer tratamento no SUS, na primeira quimioterapia me veio o desejo de terminar o livro que comecei a escrever sobre a minha história,” conta Michele.

Em meio à vulnerabilidade e ao turbilhão de emoções, Michele não apenas concluiu “Desperucada”, mas também finalizou outro livro. Sua obra reflete a coragem e a determinação de seguir em frente, mesmo quando o caminho parece insuportavelmente difícil. "No meio dessa vulnerabilidade e turbilhão de coisas, concluí meus dois livros," revela.

Para promover "Desperucada", Michele embarcou no "Tour da Gratidão", que passou por Palmas, Pará e São Paulo. Esta iniciativa não apenas disseminou sua trajetória, mas também inspirou muitas pessoas a enfrentar seus próprios desafios com força e esperança.

Michele reconhece que o diagnóstico de câncer ainda é um tabu, muitas vezes associado à ideia de morte iminente. No entanto, ela defende uma abordagem positiva e confiante diante da doença. "Quando as pessoas são diagnosticadas com câncer, existe um tabu de que câncer é um sinônimo de morte", disse.

"Temos que seguir, fazendo tudo atentamente, conforme o que a equipe multidisciplinar orienta, seguir com confiança, lembrar que nunca estamos sozinhas, lembrar que somos filhos amados de um Deus, que sempre prepara pessoas em forma de presentes, para que a gente se sinta amada, esperança, fé e abundância e a certeza de que tudo irá passar", concluiu.

A trajetória de Michele Nunes é um testemunho de resiliência e a prova de que, mesmo nas situações mais difíceis, é possível encontrar força para transformar a dor em realizações significativas.

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