Nos últimos dias, memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, proliferaram nas redes sociais. As montagens ligam sua imagem à nova taxa de importação para compras internacionais de até US$ 50, apelidada de “taxa das blusinhas”, que entra em vigor em 1º de agosto.
Internautas têm responsabilizado Haddad pela medida, que inclui um imposto de importação de 20% e o ICMS de 17%, já existente, mas inferior à taxa de 60% para compras acima desse valor. Apesar das piadas, fontes do governo dizem que o Ministério da Fazenda vê os memes com “bom humor”.
A reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados em 10 de julho, substituirá cinco tributos por dois novos, formando o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). A votação ainda precisa passar pelo Senado. Aliados de Haddad defendem que a reforma, que inclui mecanismos como “cashback” e isenções para famílias carentes, é uma resposta sólida às críticas.
Reação nas redes e críticas
Na manhã de 16 de julho, “taxação” foi um dos tópicos mais comentados na rede social X (antigo Twitter). Usuários especularam sobre uma possível campanha coordenada para denegrir a imagem do ministro. Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT, elogiou Haddad e descartou essa hipótese.
Haddad enfrenta críticas contínuas por suas tentativas de aumentar a arrecadação federal. Desde o ano passado, ele anunciou medidas como a limitação de benefícios fiscais e a compensação de créditos tributários. Propostas para aumentar temporariamente a CSLL das empresas encontraram resistência no Congresso.
O governo avalia cortes e contingenciamentos para o orçamento de 2024 para cumprir a meta de déficit zero e o teto de crescimento de despesas de 2,5%.
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