Em entrevista ao Diário Tocantinense, o cantor e compositor Klaf Samuca, de Avaré, São Paulo, relembrou o início de sua trajetória musical, que começou aos 16 anos, tocando em barzinhos da cidade. Aos 18, inspirado pelo festival de música brasileira Fampop, ele decidiu se aventurar na composição. “Foi vendo os grandes artistas no festival que decidi começar a compor”, disse Klaf.
Na última quarta-feira, 14, Klaf lançou o primeiro single do álbum Cale a Boca, intitulado Brazilian Gold. Antes mesmo do lançamento oficial, a música ganhou destaque após ser publicada inicialmente no Instagram, onde rapidamente viralizou, ultrapassando 1 milhão de visualizações em poucos dias. “Quando vi que a música tinha alcançado tanta gente, pensei: ‘Não sou só eu que gosto dela’”, comentou Klaf.
Este álbum, o quarto da carreira de Klaf, foi financiado coletivamente de forma independente com o apoio dos fãs. “Todos que colaborarem com qualquer valor terão seus nomes mencionados na última música do álbum”, explicou o artista.
O conceito do Cale a Boca surgiu de uma série de vídeos criados por Klaf, nos quais ele se “duplica” para ilustrar sua autocrítica. “Nos vídeos, eu me duplico, com um eu representando a mim mesmo e o outro a minha voz crítica. O conceito do álbum vem dessa ideia de enfrentar essa crítica interna”, afirmou Klaf. Ele também destacou que muitos artistas pequenos se identificaram com esse conceito e entenderam a crítica interna que ele busca representar.
Além da música, Klaf está cursando Gastronomia em uma universidade federal. “Eu sempre amei cozinhar, mas não pretendo trabalhar na área”, disse ao DT.
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