Um satélite, possivelmente um Starlink de número 2382, designação Norad 47801, reentrou na atmosfera sobre o norte da França no último 27 de agosto, por volta das 21 horas e 29 minutos, hora local. A grande bola de fogo foi vista e filmada por curiosos europeus , nas cidades da Bélgica, França, Suiça e Alemanha, viralizando nas redes sociais.
A missão da SpaceX que cuida da órbita terrestre , está associada à expansão da compreensão da humanidade sobre o universo. Como resultado de anos de trabalho coordenado com a comunidade de radioastronomia, em particular a National Science Foundation (NSF) e o National Radio Astronomy Observatory (NRAO). A SpaceX e o NRAO desenvolveram novas técnicas para garantir que a avançada constelação de satélites da Starlink possa fornecer opções de conectividade crítica em áreas próximas a radiotelescópios, resguardando, ao mesmo tempo, suas importantes pesquisas científicas sobre o cosmos.
A compreensão da humanidade sobre o universo. Como resultado de anos de trabalho coordenado com a comunidade de radioastronomia, em particular a National Science Foundation (NSF) e o National Radio Astronomy Observatory (NRAO), a SpaceX e o NRAO desenvolveram novas técnicas para garantir que a avançada constelação de satélites da Starlink possa fornecer opções de conectividade crítica em áreas próximas a radiotelescópios, resguardando, ao mesmo tempo, suas importantes pesquisas científicas sobre o cosmos.
“Quanto mais objetos em órbita, maior será o número de reentradas. Atualmente, ocorrem cerca de 600 reentradas de detritos espaciais maiores que 10cm em todo o mundo no período de um ano. Isso em todo o mundo. Como a área territorial do Brasil representa apenas 1,6% da área do planeta, podemos concluir que aproximadamente 10 reentradas devem ocorrer sobre nosso país a cada ano”, esclarece Ricardo Zurita, micro-empresário na área de tecnologia, astrônomo amador e colunista de astronomia no Olhar Digital. E como Astrônomo, atualmente ê Diretor Técnico da BRAMON (Rede Brasileira de Observação de Meteoros) e presidente da Associação Paraibana de Astronomia.
Satélites em Goiás e Tocantins
Conforme explica Zurita, “seguindo o mesmo raciocínio estatístico, Goiás e Tocantins juntos devem ser alvo de menos de 1 reentrada de lixo espacial a cada ano. E como a maioria dessas reentradas são de objetos muito pequenos para gerar bolas de fogo muito significativas, podemos concluir que, mesmo com o considerável aumento dos lançamentos e da quantidade de lixo espacial em órbita do nosso planeta, presenciar uma reentrada desses objetos ainda é algo raro” , ressaltou o astrônomo ao Diário Tocantinense
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