São Miguel do Araguaia registra a maior temperatura do Brasil: 41ºC no início da semana.Descubra a cidade em Goiás que quebrou o recorde de calor e liderou o ranking das temperaturas mais altas no Brasil.*
Nesta segunda-feira, 16 de setembro, São Miguel do Araguaia, localizada no norte de Goiás, atingiu a impressionante marca de 41ºC, tornando-se a cidade mais quente do Brasil no dia, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esse calor extremo destacou o município no topo das temperaturas registradas no país, evidenciando os desafios que o clima seco e as altas temperaturas trazem para a população local.
Calor recorde no Brasil
Segundo o Inmet, São Miguel do Araguaia liderou o ranking de temperaturas mais altas no Brasil até as 16h da segunda-feira. A cidade, com seus 41ºC, superou municípios do Maranhão, Tocantins e Pará, que também enfrentaram temperaturas elevadas. Confira o ranking dos locais mais quentes:
1. São Miguel do Araguaia (GO) ? 41ºC
2. Alto Parnaíba (MA)? 40,7ºC
3. Formoso do Araguaia (TO) ? 40,6ºC
4. Araguaçu (TO) ? 40,4ºC
5. Lagoa da Confusão (TO) ? 40,3ºC
6. Santana do Araguaia (PA) ? 40,3ºC
Esse cenário de calor intenso é agravado pela falta de chuvas, sem previsão de alívio nos próximos dias. A situação torna-se ainda mais preocupante devido aos efeitos na saúde e no meio ambiente.
Impactos do calor extremo
Além das temperaturas recordes, São Miguel do Araguaia e outras cidades da região enfrentam a seca severa, que afeta diretamente a vida local. No início de setembro, dois botos ficaram encalhados no Povoado de Luiz Alves, resultado do assoreamento do rio, um fenômeno causado pela seca prolongada e pelo acúmulo de terra e detritos nos cursos d”água. Esse problema prejudica a fauna e a flora e dificulta o acesso à água.
Outro desafio imposto pelo clima é a baixa umidade do ar, que, além de tornar o ambiente mais desconfortável, representa riscos à saúde, como desidratação e problemas respiratórios. No Tocantins, a cidade de Araguaçu registrou umidade de apenas 10%, enquanto em Goiás, Goianésia e Porangatu tiveram índices de 12% e 13%, respectivamente, ambos considerados alarmantes.
O Inmet já emitiu alertas de perigo para Goiás, destacando a necessidade de cuidados com a baixa umidade e a exposição ao calor. Embora algumas cidades goianas, como Mineiros e Jataí, estejam na previsão de chuvas, a maioria das regiões continua sem perspectiva de alívio imediato.
