A Polícia Federal avançou nas investigações envolvendo o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
O nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão está no centro das discussões sobre o assassinato da vereadora, depois que o site The Intercepct Brasil revelou, na última terça-feira 23, que ele teria sido o mandante do crime.
De acordo com a publicação, o miliciano Ronnie Lessa, que já confessou que disparou contra a vereadora em março de 2018, citou Brazão, que nega ter relação com o assassinato de Marielle.
Em entrevista ao portal Metrópoles, publicada nesta terça-feira 23 e atualizada hoje, 24, o conselheiro do TCE do Rio disse que nunca conheceu a vereadora, tampouco Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, o ex-policial que também fez um acordo de delação premiada e confessou ter participado do crime.
Na entrevista, Brazão chegou a indicar que Lessa e Queiroz – o último também o citou no depoimento, mas sem indicá-lo como mandante – poderiam estar se referindo a ele para “proteger alguém”. Além disso, de acordo com Brazão, a Polícia Federal (PF) poderia estar trabalhando em uma linha de investigação que iria “surpreender todo mundo”. “A PF está […] me fazendo sangrar”, disse Brazão.
O ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por participação na morte da vereadora do Psol, já havia feito uma delação em julho do ano passado. À Polícia Federal, ele confessou que dirigiu o carro durante o atentado que chocou o país. O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018, no bairro de Estácio, centro do Rio de Janeiro.
No governo Lula (PT), a expectativa é de que o caso Marielle e Anderson seja resolvido ainda no primeiro semestre de 2024.
Marielle Franco virou um símbolo internacional após seu assassinato no dia 14 de março de 2018. Com os olhos do mundo no Rio de Janeiro, todos estão perguntando: #QuemMandouMatarMarielle? E por quê?
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