Nesta quinta-feira, 14, a Scot Consultoria, empresa parceira do DT, divulgou como anda o mercado pecuário em Goiás e Mato Grosso do Sul. A análise também contempla o mercado de exportação de grãos sobre qual tem sido a expectativa para os próximos meses
Além disso, o analista da Scot, o zootecnista Felipe Fabri, tira dúvidas a respeito das novilhas como matrizes ou engorda. Ao final da matéria, confira a explicação do especialista.
Boi Gordo
Segundo a Scot, há uma boa disponibilidade de carne no mercado interno, além de uma boa oferta de boiadas e baixo escoamento. Sendo assim, o mercado segue pressionado, mas com os preços estáveis. As escalas permaneceram em média por 10 dias.
Em Goiás, com escala em média de 7 dias, os frigoríficos estavam comprando para repor as escalas, mantendo o mercado estável.
A análise, que também contempla o Mato Grosso do Sul, aponta cotações estáveis nas praças de referência, exceto na região de Três Lagoas, cuja escala de abate estava em média para 13 dias.
Mercado de Grãos
O mercado de grãos no Brasil, de acordo com a Scot, tem sido encarado como reflexo dos Estados Unidos, onde há expectativas do mercado, que apontam para aumento na área semeada com soja, em função da relação entre os preços da soja/milho.
Além das expectativas de área, produtividade e produção, também são apresentadas perspectivas para os preços da soja no mercado local, cenário que pode impactar diretamente no mercado brasileiro.
Para a soja, o preço médio projetado pelo USDA nesta temporada é de US$11,20/bushel, US$1,45/bushel menor do que o estimado para o atual ano comercial.
Para o milho, o preço médio estimado para o ciclo 2024/25 é de US$4,40/bushel.
Considerando o quadro exposto, para o agricultor brasileiro, há um cenário distinto entre as culturas e que expõe oportunidades. Para a soja, o mercado está com tendência baixista. A referência, hoje, para os contratos mais curtos (mar/24) na Bolsa de Chicago é de US$11,72/bushel.
Com relação ao milho, o preço vigente no mercado internacional para os contratos mais próximos (mar/24) é de US$4,16/bushel, ou seja, há espaço para altas no Brasil refletindo o quadro internacional.
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