Mercado financeiro | Ibovespa, Dólar, Euro e mais; acompanhe o pregão desta terça, 23

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira, 23, em forte queda, recuando 0,86%, a 124.497 pontos, por volta das 10h12. Na véspera, o índice subiu, acompanhando a recuperação nas bolsas dos Estados Unidos. Além disso, a alta de Petrobras (PETR3;PETR4) ajudou a impulsionar.

Dólar 

Por volta das 11h31, o dólar comercial renovava mínima, com -0,47%, a R$ 5,144. Ontem, a moeda americana encerrou o dia sendo vendida a R$ 5,169, com recuo de R$ 0,031 (-0,59%). A cotação chegou a abrir em pequena alta, mas recuou após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Ao longo da tarde, operou um pouco acima de R$ 5,17, até fechar na mínima do dia.

A moeda norte-americana está no menor valor desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 3,07% em abril e sobe 6,51% em 2024.

Euro 

Segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira, 23, pela S&P Global em parceria com o banco HCOB, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,3 em março para 51,4 em abril, atingindo o maior nível em 11 meses. O resultado superou a expectativa do consenso LSEG de analistas, que previam aumento do PMI composto do bloco a 50,3 neste mês.

Às 11:50, o euro comercial estava sendo cotado em R$5,52 e o euro turismo está sendo cotado em R$ 5,51.

Mercado financeiro e crescimento do PIB em 2024

Ainda pela manhã, o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC), mostrou que o mercado financeiro elevou pela décima vez consecutiva a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano, com isso o Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar o ano em 2,02%. Há uma semana, a projeção era que o índice ficasse em 1,95%.

A análise traz as previsões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Para 2025, o mercado prevê um crescimento de 2%, o mesmo das últimas 19 semanas. Índice que se repete em 2026 e 2027.

O boletim indica, por outro lado, um aumento na inflação que, segundo os analistas, deve fechar o ano em 3,73%. Há uma semana, a previsão era que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficasse em 3,71%.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Para 2025, a projeção é de que a inflação fique em 3,6% e, em 2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027.

 

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