A popularização da internet permitiu que diversas pessoas tivessem acesso à informação de maneira rápida, o que obviamente tem seus prós e contras. Com isso, as pessoas podem entender, por exemplo, sobre doenças que, no passado, eram compreendidas pela maioria de forma excessivamente científica. Hoje em dia, é possível entender ao menos de forma superficial o que pode ser autismo, TDA ou TDAH. Contudo, é importante ter cuidado com os autodiagnósticos.
O Instituto Neurosaber destaca aspectos importantes sobre o TDAH, TEA e TOD:
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
- Alguns sintomas incluem: agitação, inquietação, movimentação constante, mexer as mãos e os pés, manipular diversos objetos, dificuldade em permanecer quieto (como sentado em uma cadeira);
- Falar excessivamente, dificuldade em manter o foco em atividades longas, repetitivas ou desinteressantes;
- Distração fácil por estímulos do ambiente ou por pensamentos próprios.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
- Dificuldade em interações sociais, como manter contato visual, usar expressões faciais, gestos, expressar emoções e fazer amigos;
- Problemas na comunicação, incluindo uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo;
- Comportamentos alterados, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em assuntos específicos, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial aumentada ou reduzida.
Transtorno Opositor Desafiador (TOD)
- Não assumir os próprios erros e culpar os outros;
- Ter explosões de raiva frequentes, muitas vezes sem motivo aparente;
- Desafiar e confrontar figuras de autoridade e pessoas mais velhas;
- Desobedecer regras;
- Adotar atitudes e comportamentos apenas para aborrecer os outros.
Julia Amed, psicóloga e especialista em Análise do Comportamento na Genial Care, aborda que o diagnóstico de autismo, TDAH e TDH tem se tornado mais comum, o que pode estar relacionado com a internet, mas não necessariamente de uma forma ruim. Atualmente, as pessoas conseguem ter acesso mais rápido aos sinais desses transtornos e, neste caso, existe uma diferença entre o autodiagnóstico e o diagnóstico profissional, explica a especialista. Segundo ela, a internet pode sim ajudar na detecção dos sintomas, incentivando a procura por ajuda médica, se for um diagnóstico, finaliza.
A especialista fornece mais esclarecimentos no vídeo abaixo:
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