10 Empreendedores brasileiros que começaram do zero e hoje faturam milhões

O Dia do Empreendedor, celebrado em 5 de outubro, é uma oportunidade para reconhecer a importância daqueles que, com coragem e determinação, transformam ideias em negócios de sucesso. Em um cenário econômico desafiador, o Brasil se destaca pelo empreendedorismo, com milhões de brasileiros que apostam em seus próprios negócios.
O Brasil tem ao menos 42 milhões de empreendedores, segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae e Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). O empreendedorismo no Brasil tem histórias inspiradoras de pessoas que começaram do zero e, com muita persistência, conquistaram o mercado. Abaixo, seguem dez exemplos de franqueadores que, após enfrentarem grandes desafios, transformaram seus sonhos em negócios milionários:

 

  1. André Belz: de vendedor de cursos a CEO de uma rede que fatura R$70 milhões
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André Belz abandonou a carreira de dentista para seguir sua paixão pela educação e, hoje, fatura R$ 70 milhões com a rede de idiomas Rockfeller Language Center. Antes de empreender, ele vendia cursos de idiomas para complementar a renda, o que despertou seu interesse pelo segmento. Com o apoio de seus sócios Renata e Romeu Morais, André abriu a primeira escola. Hoje, a rede conta com 100 unidades e uma metodologia própria focada em conversação. Durante a pandemia, a Rockfeller quase dobrou de tamanho, utilizando tecnologia e plataformas digitais para expandir. A rede projeta abrir mais 50 unidades em 2025 e prevê faturar R$ 78 milhões em 2024.

 

 

 

 

 

  1. 2– Bruna Vasconi: de sacoleira a CEO de uma rede de Brechó

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Bruna Vasconi, 43 anos, fundadora e CEO do Peça Rara Brechó desde criança brincava de lojinha com a madrinha. Aos 13 anos, comprava roupas e revendia. Aos 19, já na faculdade de Psicologia, casou e teve dois filhos. Para ajudar no orçamento familiar, ampliou o mix de produtos – lingeries, chocolates, semijoias, bijuterias, produtos de beleza e até velas (feitas por ela!) para vender na universidade. No último ano, pensando que logo não teria mais “clientes”, leu numa publicação de empreendedorismo um brechó infantil.

 

Como não tinha dinheiro, pediu a avó R$ 7 mil emprestado, abriu o negócio em sociedade com uma amiga, com peças em consignação. Após um tempo, viu que eu queria algo que fizesse diferença. Vendeu sua parte e abriu um negócio próprio, o Peça Rara Brechó. Ele já nasceu com os setores infantil, feminino e masculino. Após algum tempo, chegaram casa e decoração. A família entrou no negócio, conforme o brechó crescia.

 

Em 2019, após 12 anos e 7 lojas próprias e o negócio bem estruturado, partiu para o franqueamento da marca. Logo em seguida, o Grupo SMZTO entrou em contato com a proposta de sociedade, como investidor. Em 2021, foram abertas as primeiras franquias e em apenas três anos já são mais de 180 unidades comercializadas e mais de 115 em operação por todo o país. Em 2023 a rede faturou R$ 156 milhões, 65% de crescimento em relação à 2022. Foram vendidas 2,7 milhões de peças.

 

 

 

3- Luciana Melo – Fundadora do Café Cultura, café com propósito e sabor diferenciado

 

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Com sede em Florianópolis, a Rede de Cafeterias Café Cultura tem como CEO e sócia-fundadora, Luciana Melo. Apaixonada pela bebida, em 2004, junto com seu marido, Josh Stevens, criou a Marca que atua no setor de franchising desde 2014. Atualmente, são mais de 40 operações, sendo boa parte delas localizadas nos estados da região sul do Brasil, além do Rio de Janeiro. A mais nova, uma flagship, acaba de ser inaugurada na capital paulista, no bairro de Moema.

“Quando meu marido e eu viemos da Califórnia e decidimos fundar a empresa, sabíamos que o único caminho possível para a diferenciação em um mercado tão concorrido seria priorizar a agricultura de origem, sustentável e ultra especializada. Neste sentido, abrimos mão da massificação e optamos por grãos 100% arábica, produzidos por cafeicultores certificados, tendo total controle sobre a torrefação, que é feita diariamente em nosso Laboratório. Também não podemos esquecer de uma figura fundamental para a difusão da cultura da apreciação de um café premium: as cafezeiras, que realizam o cultivo de forma responsável, tornando a bebida ainda mais especial”, afirma Luciana. A empresa estima fechar 2024 com R$100 milhões em faturamento;

4- Lindolfo Paiva- Receita caseira que rende milhões

 

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Lindolfo Paiva começou do zero e hoje fatura milhões com sua rede de cookies, o Mr. Cheney. Tudo começou durante uma missão da igreja mórmon no Sul do Brasil, onde ele conheceu o americano Jay Cheney. Os dois se tornaram grandes amigos, e foi Cheney quem ensinou a Paiva uma valiosa receita de cookies americanos.

 

Movido pela paixão pela cozinha, Paiva e sua esposa Élida começaram a preparar os cookies para a família e os amigos, e o sucesso foi imediato. “As pessoas elogiavam muito, pediam para fazermos mais e até queriam comprar. Foi aí que percebemos uma oportunidade interessante”, relembra Paiva. Em 2005, o casal abriu a primeira loja, na Casa Verde, zona norte de São Paulo, e batizou o negócio de Mr. Cheney, em homenagem ao amigo americano.

 

No início, Paiva dividia seu tempo entre o trabalho como gestor de empresas e o novo empreendimento, enquanto Élida cuidava da produção dos cookies, sempre com o toque caseiro que caracteriza a marca até hoje. Os cinco filhos do casal também participaram, ajudando a garantir a qualidade dos produtos. Mesmo com o negócio em crescimento, Paiva continuou investindo durante anos. “Até 2014, ainda colocava dinheiro na empresa. Foram milhões, a ponto de vendermos uma casa para manter o negócio”, conta o empresário.

 

Todo o esforço valeu a pena. Hoje, o Mr. Cheney possui 80 lojas com previsão de faturamento de R$ 70 milhões em 2024. A amizade com Jay Cheney permanece forte, e Paiva não esquece o quanto o apoio e a receita do amigo americano foram fundamentais para o sucesso do empreendimento.

 

5- Filipe Sisson: O “rei” das piscinas

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O espírito empreendedor de Filipe Sisson ficou latente até a adolescência, quando começou a trabalhar como auxiliar de escritório na pequena empresa da família, que também era do ramo de piscinas, localizada no Rio Grande do Sul. Em menos de um ano, passou a dedicar tempo integral à recém-descoberta paixão pelo mundo dos negócios.

Aos 19 anos e já estudante de Administração de Empresas, após um acidente de automóvel sofrido por seu pai, se viu obrigado a ficar à frente da companhia. O sucesso foi tão grande que, seis meses depois, ele assumiu, definitivamente, a função de dirigente.  Em cinco anos, a companhia que se encontrava em situação falimentar, passou a não apenas deter o monopólio no Sul, como também a ser a líder no mercado brasileiro e já com algumas ações externas.

As vendas saltaram de 700 piscinas ao ano para mais de 3 mil, já contando com uma rede de revendedores exclusivos. Em 1994, Filipe decidiu deixar a empresa. Mas, por insistência de alguns ex-clientes, elaborou um plano para dar início a uma nova fábrica de piscinas, em que ficaria na gestão apenas por um tempo. No entanto, três anos depois, prestes a deixar o negócio conforme combinado, foi surpreendido pela proposta de ingressar na sociedade.

A partir de então, já como sócio e principal executivo da empresa, a iGUi se tornou a maior fabricante e comercializadora global de piscinas pré-fabricadas com presença em mais de 54 países e 1,4 milhão de piscinas vendidas, com uma média de 80 mil instalações por ano. Atualmente, com 29 anos de mercado, a Rede conta com mais de 1.200 unidades, em todo o mundo, entre fábricas, lojas iGUi e UNLIMITED, além de franquias e lojas Splash e TRATABEM no País. São 40 fábricas estrategicamente instaladas no Brasil, Argentina, Paraguai, México, Portugal e Estados Unidos que atendem as Américas, Europa, África, Oriente Médio, Ásia e Oceania.

 

6- Rogério Gabriel: Da falência a CEO do Grupo MoveEdu

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Filho e neto de fazendeiros que vendiam café para comerciantes, Rogério Gabriel não quis assumir os negócios da família e investiu no primeiro negócio em 1990, com 25 anos. Hoje, aos 59 anos, ele é presidente do Grupo MoveEdu, líder de franquias de capacitação, desenvolvimento e formação de jovens para o mercado do trabalho, com atuação nacional. O grupo é detentor das marcas Microlins, Prepara Cursos e Ensina Mais Turma da Mônica, que juntas já formaram mais de 6 milhões de alunos em cursos livres, profissionalizantes e de idiomas nas mais de mil escolas em todo o País. Antes de ingressar no mercado educacional, Rogério Gabriel trabalhou com o pai e o avô, por quatro anos. “Venho de uma família de empreendedores, que começou com meu avô que trabalhava com a venda de café para comerciantes. Meu pai seguiu nessa área e, por volta de 1970, entrou para o agronegócio. Não segui a sucessão familiar e fui empreender no segmento de tecnologia. Abri minha primeira empresa, a Precisão, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Era uma rede de venda de produtos de informática, que chegou a ter oito lojas e figurou entre as 100 maiores empresas de TI do Brasil”, revela. Com a bolha da internet, vieram o e-commerce e o computador passou a ser visto como commodity. Neste momento, não havia condições de competir com grandes varejistas, os negócios iam mal e a decisão de fechar as portas da Precisão foi tomada. “Analisando o mercado daquela época, vislumbrei uma nova oportunidade com a criação da Prepara Cursos, em 2004, como escola de informática. Desde o início, adotamos o sistema híbrido de ensino, com aulas presenciais e online, sempre tendo a tecnologia e a inovação como DNA da marca. O negócio deu certo, evoluiu e se tornou o Grupo Prepara, que atualmente passou a ser chamado de MoveEdu, e engloba cursos profissionalizantes, graduação, pós-graduação, apoio escolar e ensino de idiomas com o uso de tecnologia”, conta o presidente do Grupo MoveEdu.

 

 

7- Delfino Golfeto: De boia fria a CEO de rede de cachaçaria

 

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Com origem humilde, Delfino Golfeto iniciou sua trajetória profissional como boia fria. Posteriormente, dedicou-se aos estudos, formando-se em Tecnologia de Açúcar e Álcool, e obteve pós-graduação em Gestão Empresarial. Assumiu, então, o cargo de gerente agroindustrial em diversas usinas. Contudo, o sucesso profissional não satisfazia seus anseios. Um de seus sonhos era estabelecer um espaço gastronômico, focado em proporcionar um ambiente familiar com excelência no atendimento aos clientes. Foi então que em 1990, Delfino concretizou a ideia de unir seu conhecimento e apreciação por cachaças a um restaurante, originando a marca Água Doce Sabores do Brasil, também conhecida como Água Doce Cachaçaria. No início, com recursos limitados, Delfino inaugurou o negócio em sua garagem, onde em um pequeno balcão improvisado oferecia cachaças e coquetéis variados para degustação. A habilidade de Delfino na seleção de bebidas, aliada às mãos talentosas de sua esposa Silvia Maria na preparação de quitutes deliciosos, contribuiu diretamente para a promoção da marca, que rapidamente se tornou referência em Tupã, no interior de São Paulo. Em 1993, com processos e padrões mais consolidados, a Água Doce inaugurou sua primeira unidade franqueada. O mercado respondeu positivamente, acelerando a expansão da marca em 1995 e atraindo investidores de várias regiões do Brasil. “Hoje, a rede está presente em sete estados brasileiros e conta com 80 restaurantes. Olhando para o passado, vejo que toda a dedicação e trabalho nos rendeu ótimas parcerias ao longo dos anos. É emocionante poder acompanhar todo o progresso da marca, ver os clientes experimentando nossos pratos, que são recheados de brasilidade, e fazer parte de sonhos de pessoas que se tornaram franqueados”, comenta Delfino. O sucesso da Água Doce também contribuiu para a abertura do Museu da Cachaça em Tupã. Fundada por Delfino em 2004, o local tem mais de 3 mil rótulos, além de contar a história da bebida e o processo de fabricação.

 

 

 

8- Reinaldo Varela: Da fazenda para as grandes cidades

 

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Fundada em 1984 pelo empresário e piloto de rally, Reinaldo Varela, o Divino Fogão foi precursor em praças de alimentação de shopping centers com a oferta estilo buffet, com uma variedade de pratos e sobremesas. Décadas depois, a rede, que é referência pelo sabor e frescor dos alimentos utilizados em receitas inspiradas nos sabores da fazenda, celebra 40 anos de história com 218 pontos de vendas distribuídos pelo Brasil. A história do Divino Fogão começou com outro nome. Chamado de São Paulo I, este foi o primeiro restaurante de Varela, que decidiu seguir por este caminho para resgatar as origens e memórias de quando morava em Mirandópolis, no interior de São Paulo. O objetivo era claro: ser ponto de encontro para amigos e familiares, principalmente no horário de happy hour, devido à proximidade com prédios comerciais, no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Em parceria com a esposa Nani Varela, o empresário foi convidado a implantar uma loja dentro do tradicional Shopping Eldorado, também na capital. O local foi o ponta pé inicial para a criação do que é hoje o Divino Fogão, nome que foi escolhido por uma cliente por meio de um concurso cultural. Atualmente, todo o conceito de loja da rede segue o projeto que evidencia a cultura da fazenda e seus diferenciais, tanto nos sabores quanto na decoração. “Ao longo dos anos, passamos por diversas provações que nos permitiram amadurecer e investir cada vez mais em uma comida saborosa, fresquinha e preparada com produtos de qualidade. Nos tornamos referência para o segmento de Food Service ao oferecer uma opção de comida por quilo nas praças de alimentação de diversos shoppings brasileiros. Hoje, o Divino Fogão é constantemente exemplo de sucesso no mercado de alimentação fora do lar pelo legado construído há 40 anos. Quero perpetuar a trajetória da marca e, por isso, estamos investindo em um layout mais moderno de loja e nas cozinhas invisíveis, destinadas para o delivery, que se tornou um novo hábito de consumo nos últimos anos”, conta Reinaldo Varela.

 

 

 

9- Darlan Almeida: De vendedor de picolés a CEO de uma rede de venda de celular

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Darlan Almeida começou a trabalhar aos 7 anos de idade, vendendo picolés sob o sol de Santarém (PA), e hoje, após colecionar sete falências ele brilha com o sucesso da Casa do Celular, que hoje conta com mais de 200 lojas vendendo aparelhos em 24 estados brasileiros. “Mesmo nos piores momentos, nunca pensei em desistir. Meu lema é: o destemido faz a sua sorte”, acredita ele. Além de picolé, o empresário já foi camelô em centro comercial, fez locução, panfletagem e diversos outros serviços durante a infância. Na adolescência envolveu-se com venda de aparelhos tecnológicos, como uma forma de complementar sua renda. Apesar de tudo, com muito foco e determinação, não desistiu de seus objetivos. Persistência é quase o seu segundo nome e o incansável e destemido Darlan teve a ajuda da família e conseguiu abrir a Casa do Celular e se tornar um sucesso de vendas.

 

 

 

 

10- Andrezza Fusaro: Começou do zero e hoje é dona de uma das maiores redes de estética do país

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Andrezza Fusaro, 45 anos, apaixonada pelo setor de beleza criou um “império da estética”, fundando em Curitiba a rede Royal Face. Pioneira em harmonização facial, a Royal Face, com a ideia de Andrezza, revolucionou o segmento de tratamentos estéticos com o diferencial de oferecer condições facilitadas de pagamento, democratizando o acesso a um atendimento de qualidade, eficiente e humanizado. A rede atualmente faz parte do Grupo SMZTO com mais de 270 unidades em todo o País, tendo como sócios a atriz Flávia Alessandra e o comunicador Otaviano Costa. A Royal Face é filiada à Associação Brasileira de Franchising (ABF) e atua desde 2018 no sistema de franquias com dois modelos de negócios: Slim e Premium e com mais de 40 tipos de tratamentos faciais e corporais.

 

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