Gilberto Ferreira assume vice-presidência da FAPT com apoio estratégico de Wanderlei Barbosa
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) segue reforçando sua equipe ao nomear Gilberto Ferreira dos Santoscomo vice-presidente executivo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT). A decisão é vista nos bastidores como uma estratégia para garantir estabilidade administrativa na fundação, que é presidida por Eulessandra Castilho.
Gilberto, servidor público desde 1994, tem vasta experiência no setor público e já ocupou cargos importantes no Ruraltins, Unitins e UFT. Fontes próximas ao Palácio Araguaia comentam que a escolha do nome foi feita de forma a evitar atritos internos na FAPT e fortalecer a agenda de inovação do governo.
Trajetória:
- Natural de Formoso do Araguaia, Gilberto é graduado em Administração.
- Atuou como superintendente geral da Prefeitura Universitária da UFT entre 2012 e 2016, além de cargos de chefia no Ruraltins.
Nos bastidores, comenta-se que a nomeação de Gilberto também faz parte de um esforço de Wanderlei para equilibrar demandas políticas em um ano que promete intensificar as articulações com vistas às eleições municipais de 2026.
Eli Borges, a emenda de R$ 3 milhões e a polêmica com o Ministério das Mulheres
O deputado federal Eli Borges (PL) enfrenta críticas por ser o autor de uma emenda parlamentar de R$ 2.999.855, destinada ao Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras), ONG de Roraima alvo de investigações do STF por falta de transparência.
Nos bastidores, a articulação da emenda, que deveria financiar o projeto “Mulheres que Transformam”, foi considerada por aliados como “precipitada”. O projeto, que oferece oficinas para mulheres em situação de vulnerabilidade social, foi executado em Palmas, mas teve o pagamento integral autorizado pelo Ministério das Mulheres, mesmo após pedidos de suspensão por parte de Eli Borges e da senadora Dorinha Seabra Rezende (UB).
O que dizem os bastidores:
- Deputados federais do Tocantins têm discutido o impacto da polêmica na bancada federal, com alguns sugerindo que Eli deveria ter conduzido uma avaliação mais rigorosa do instituto antes de indicar os recursos.
- Apesar da pressão pública, aliados de Eli afirmam que ele “agiu com responsabilidade ao pedir a suspensão do pagamento”.
Futuras articulações:
Nos corredores do Congresso, há um consenso de que polêmicas como esta podem influenciar a distribuição de emendas em 2025, especialmente com o avanço do novo marco fiscal.
Guimarães, Miranda e as articulações para 2026
As articulações para as eleições de 2026 já movimentam os bastidores da política tocantinense. O MDB surge como uma força significativa com estratégias bem definidas e diversos membros disputando posições-chave.
Os nomes em jogo:
- Alexandre Guimarães, uma das lideranças mais promissoras do partido, deverá lançar sua candidatura ao Senado. Fontes próximas ao político indicam que ele está em negociações avançadas para consolidar alianças em Brasília e no estado.
- Seu irmão, Raul Guimarães, também pelo MDB, planeja disputar uma vaga como deputado federal, fortalecendo ainda mais a família na política estadual.
Mas não para por aí:
- Marcelo Miranda, ex-governador e nome de peso no MDB, tentará vaga na Câmara dos Deputados, onde tem articulado pautas voltadas para o agronegócio e infraestrutura.
- Rafael Miranda, sobrinho de Marcelo, estuda entrar na disputa como deputado estadual, o que, segundo aliados, seria uma tentativa de manter o legado da família na Assembleia Legislativa.
Bastidores e estratégias:
- Nos bastidores do partido, comenta-se que a família Guimarães estaria articulando uma possível dobradinha com Marcelo Miranda, e seu irmão apostando na força de seus nomes para garantir votos em diferentes regiões do estado.
- Rafael Miranda, por sua vez, busca apoio entre jovens lideranças e movimentos sociais, o que poderia renovar a base de apoio do MDB em nível estadual.
Impacto político:
Com três nomes de peso na disputa, o MDB do Tocantins se posiciona para ser um dos partidos mais influentes em 2026. No entanto, adversários apontam que uma concentração tão grande de candidatos na mesma família pode ser vista como uma “politização excessiva”.
As movimentações na política tocantinense mostram um cenário dinâmico e recheado de estratégias para as eleições futuras.
Nomeações como a de Gilberto Ferreira refletem esforços do governo estadual para manter estabilidade, enquanto as polêmicas envolvendo emendas de Eli Borges e as articulações do MDB mostram como as próximas eleições já moldam o debate público e as alianças políticas.
O Tocantins promete ser um estado decisivo nas urnas em 2026, com disputas acirradas que misturam tradição, renovação e muita articulação nos bastidore
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