O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os principais indicadores econômicos e sociais referentes ao último trimestre de 2024, com destaque para a redução na taxa de desemprego, que caiu para 6,4% no terceiro trimestre, contra 6,9% no trimestre anterior. O dado reflete uma recuperação consistente do mercado de trabalho, alinhada ao crescimento do PIB e à desaceleração controlada da inflação. Confira os detalhes:
Desemprego: melhora no mercado de trabalho
A taxa de desemprego foi um dos destaques do período, com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2024. O resultado evidencia um mercado de trabalho mais aquecido, impulsionado especialmente pelos setores de serviços e comércio, apesar de desafios na indústria.
Inflação: dentro da meta
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no país, apresentou alta de 0,52% em dezembro, fechando o ano com acumulado de 4,83%, dentro do intervalo estipulado pelo Banco Central.
O INPC também registrou desaceleração moderada, com variação anual de 4,77%, destacando um controle no custo de vida das famílias.
PIB: crescimento sólido
A economia brasileira cresceu 4,0% no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, acumulando alta de 3,1% nos últimos quatro trimestres. O resultado foi puxado principalmente pelos setores de comércio (+4,6%) e serviços (+2,9%), que compensaram a retração da indústria (-0,6%).
Análise setorial
- Indústria: queda de 0,6% em novembro, acumulando alta de 3% no ano.
- Serviços: retração de 0,9% em novembro, mas com expansão de 2,9% no acumulado de 12 meses.
- Comércio: leve redução de 0,4% em novembro, com crescimento anual de 4,6%.
Cenário agropecuário
O setor agropecuário segue com destaque, apresentando aumento na produção de leite (+2,4%) e ovos (+2,9%) em 2023. No entanto, produtos como soja e milho mostraram estabilidade ou ligeira queda no valor da produção em comparação ao ano anterior.
Perspectivas para 2025
Com o mercado de trabalho em recuperação, inflação sob controle e crescimento econômico moderado, as projeções para 2025 indicam desafios relacionados ao setor industrial e à produtividade agrícola. O desempenho continuará dependente de políticas econômicas que conciliem estímulo à atividade econômica com o controle fiscal e monetário.
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