O Papa Francisco lança sua autobiografia intitulada “Esperança”, escrita em colaboração com o jornalista Carlo Musso. A obra oferece um olhar íntimo sobre a vida de Jorge Mario Bergoglio, desde sua infância no bairro Flores, em Buenos Aires, até sua ascensão ao papado. Em um trecho exclusivo, o pontífice relembra sua convivência com prostitutas na juventude, destacando lições de humildade e humanidade que moldaram sua visão pastoral.
A autobiografia também aborda momentos significativos da vida de Francisco, como a experiência de sua família de imigrantes italianos que se estabeleceram na Argentina. Ele narra a história de seus avós e de seu pai, que evitaram um naufrágio ao adiar a viagem para Buenos Aires em 1927, decisão que ele atribui à “Divina Providência”.
Além disso, Francisco compartilha reflexões sobre sua juventude, incluindo sentimentos de melancolia e o chamado para o sacerdócio. Ele menciona suas leituras de autores como Dostoievski e Borges, bem como seu apreço por filmes de Ingmar Bergman e “A Festa de Babette”. O pontífice também aborda temas contemporâneos, como a crise de abusos na Igreja, a questão da homossexualidade e sua visão de uma Igreja inclusiva que acolhe a todos.
“Esperança” oferece uma perspectiva única sobre a jornada pessoal e espiritual do Papa Francisco, revelando as experiências e influências que moldaram sua liderança na Igreja Católica.
Trecho exclusivo:
“A vida de minha família conheceu muitas penúrias, sofrimentos, lágrimas, mas mesmo nos momentos mais duros experimentamos que um sorriso, uma gargalhada, podiam nos dar a energia necessária para retomar o caminho.”
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