A Câmara dos Deputados foi palco de mais um embate acalorado entre governistas e oposição, desta vez marcado pela chamada “Guerra das Plaquinhas”. A troca de farpas ocorreu durante a sessão plenária desta terça-feira (25), quando parlamentares de ambos os lados usaram placas e cartazes para defender suas posições e criticar os adversários.
O episódio teve início quando deputados da base governista exibiram mensagens de apoio ao governo em resposta às críticas levantadas por opositores. O gesto gerou reação imediata da bancada de oposição, que, munida de placas com frases de protesto, rebateu os governistas, resultando em uma disputa visual e verbal no plenário.
Diante do clima tenso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, interveio e elevou o tom ao exigir ordem no plenário. “O debate democrático deve ser respeitado, mas não podemos permitir que a Casa vire um palanque de provocações. A Câmara é espaço de diálogo e não de desordem”, declarou Motta, em meio a tentativas de acalmar os ânimos exaltados.
A sessão precisou ser suspensa por alguns minutos para que os parlamentares retomassem a compostura. Nos bastidores, aliados do governo acusaram a oposição de tentar desestabilizar a condução dos trabalhos legislativos, enquanto oposicionistas alegaram que a base governista se recusa a aceitar críticas legítimas.
O episódio evidencia o acirramento da polarização política dentro do Congresso, com disputas cada vez mais acirradas entre governistas e opositores. A tendência é que confrontos como esse se tornem frequentes, especialmente diante da proximidade de votações consideradas estratégicas para o governo e para a oposição.
O uso de placas e cartazes como estratégia de manifestação política no plenário não é novidade, mas o episódio desta terça-feira mostrou que a ferramenta pode intensificar os embates entre as bancadas. Apesar da tentativa do presidente da Câmara de apaziguar os ânimos, o episódio reforça o clima de tensão que deve marcar os próximos meses no Legislativo brasileiro.
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