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Policiais Penais do Tocantins Anunciam Protesto e Adotam Medidas para Pressionar o Governo

Na última Assembleia Geral realizada pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Tocantins (SINDIPPEN-TO), a categoria deliberou por uma série de medidas de protesto para pressionar o governo estadual a atender às suas reivindicações. As decisões, que entram em vigor amanhã, impactam diretamente a rotina das unidades prisionais de todo o estado e têm como objetivo chamar a atenção para as condições de trabalho dos policiais penais.

Principais Medidas de Protesto:

  1. Suspensão dos Plantões Extras Voluntários:
    A partir de amanhã, os policiais penais não realizarão mais plantões extras nos dias de folga, o que pode afetar diretamente o funcionamento das unidades prisionais, uma vez que esses plantões são cruciais para a manutenção da segurança.

  2. Proibição de Servidores Contratados em Atividades de Segurança:
    O sindicato cobrará do governo estadual a retirada de auxiliares administrativos de funções de segurança e carceragem, considerando que essas funções são exclusivas de policiais penais.

  3. Corte da Visitação Íntima:
    A visitação íntima será suspensa em todas as unidades prisionais do Tocantins, como uma das medidas de pressão para chamar a atenção para as condições de trabalho da categoria.

  4. Proibição da Entrada de Fumo:
    Será barrada a entrada de cigarros e produtos derivados do tabaco nos presídios, como parte das reivindicações por melhores condições dentro das unidades prisionais.

  5. Uso de Calça Jeans e Tênis no Trabalho:
    Em um ato simbólico, os policiais penais deixarão de usar o uniforme oficial e passarão a trabalhar com calça jeans e tênis. A decisão reflete a insatisfação com a falta de fornecimento adequado de fardamento pelo Estado.

Reivindicações por Melhoria das Condições de Trabalho:

De acordo com Jefferson Melo, agente penitenciário e representante da categoria, as medidas adotadas pelo sindicato são uma resposta à falta de atendimento às demandas já apresentadas ao governo. Ele afirma que, apesar das promessas feitas pelo governador, o governo ainda não tomou medidas concretas para atender às reivindicações dos policiais penais.

“Estamos reivindicando melhorias salariais, o auxílio alimentação, auxílio fardamento e a aprovação do estatuto próprio da nossa categoria. Já tivemos várias manifestações, mas o governo tem demorado a dar respostas claras. Por isso, tomamos a decisão de adotar essas medidas de protesto,” afirmou Melo.

Próximos Passos:

O sindicato também está avaliando a entrega de cargos de chefia e uma paralisação geral, denominada Dia D, cujas datas serão divulgadas estrategicamente. As ações serão amplamente divulgadas para garantir a transparência e o envolvimento da imprensa, com o objetivo de alcançar uma maior repercussão.

Posicionamento do Governo Estadual:

Em resposta, a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, informou que está acompanhando as decisões tomadas pelo SINDIPPEN-TO, mas ainda não recebeu uma comunicação oficial sobre as restrições adotadas pelo sindicato. A Secretaria reafirmou seu compromisso em manter o diálogo aberto com a classe e ressaltou que está realizando ações de valorização dos servidores, além de melhorias nas unidades penais.

“Caso as restrições sejam implementadas, tomaremos as medidas necessárias para garantir a segurança das unidades prisionais e os direitos dos custodiados,” afirmou a Seciju em nota.

Conclusão:

As medidas de protesto adotadas pelo SINDIPPEN-TO refletem o crescente descontentamento da categoria com a falta de valorização e condições adequadas de trabalho. Enquanto o governo estadual promete seguir em diálogo com os servidores, a situação continua a ser um reflexo da tensão entre as demandas da categoria e a resposta do governo.

Acompanhe os próximos desdobramentos dessa mobilização e as ações do sindicato nas redes sociais e na imprensa, pois a luta por melhores condições de trabalho dos policiais penais está apenas começando.

Contatos para Entrevistas:

  • SINDIPPEN-TO: Representantes do sindicato estão disponíveis para esclarecer dúvidas e conceder entrevistas sobre as decisões tomadas e os impactos das medidas adotadas.

(Em anexo o vídeo para as redes sociais)

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Policiais Penais do Tocantins Anunciam Protesto e Adotam Medidas para Pressionar o Governo

O Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Tocantins (SINDIPPEN-TO) realizou Assembleia Geral e deliberou pela adoção de uma série de medidas de protesto, a partir desta sexta-feira (15), para pressionar o governo estadual a atender suas reivindicações. As ações devem impactar diretamente o funcionamento das unidades prisionais em todo o estado e refletem a insatisfação da categoria com a demora nas respostas do governo às demandas apresentadas.

Entenda as Principais Medidas de Protesto:

1️⃣ Suspensão dos plantões extras voluntários – Nenhum policial penal fará plantão em dias de folga, o que pode afetar a segurança nas unidades prisionais, que frequentemente dependem desses plantões para garantir efetivo suficiente.

2️⃣ Proibição de servidores contratados em funções de segurança – O sindicato exige que auxiliares administrativos sejam retirados de atividades de segurança e carceragem, reforçando que tais funções devem ser exclusivas dos policiais penais concursados.

3️⃣ Corte da visitação íntima – A visita íntima será suspensa em todas as unidades prisionais do Tocantins até que haja um posicionamento concreto do governo.

4️⃣ Proibição da entrada de fumo – Será vetada a entrada de cigarros e produtos derivados do tabaco nas unidades prisionais.

5️⃣ Uso de calça jeans e tênis no trabalho – Como forma de protesto, os policiais penais deixarão de usar o uniforme oficial e trabalharão de calça jeans e tênis, denunciando a falta de fornecimento adequado de fardamento pelo Estado.

O Que Reivindica a Categoria?

De acordo com Jefferson Melo, agente penitenciário e representante do movimento, as reivindicações dos policiais penais não são recentes. Há anos a categoria pede melhorias salariais e estruturais, mas, segundo ele, o governo segue postergando soluções.

“Estamos reivindicando a aprovação do estatuto próprio da categoria, valorização salarial, auxílio alimentação e auxílio fardamento, que há anos estão sendo cobrados e nada foi resolvido. Fizemos manifestações na frente do Palácio Araguaia, o governador nos recebeu, prometeu andamento às nossas demandas, mas até agora seguimos sem respostas concretas. Enquanto isso, a pauta circula de uma secretaria para outra, sem avanço real.”

A categoria destaca que a decisão de adotar essas medidas não foi tomada de forma precipitada, mas sim após diversas tentativas frustradas de negociação com o governo.

Próximos Passos: Possível Paralisação Geral

Além das ações imediatas, o sindicato avalia outras medidas mais drásticas, como a entrega de cargos de chefia e uma possível paralisação geral, conhecida como Dia D. A data será definida estrategicamente e divulgada amplamente à imprensa.

Além disso, a ata da Assembleia Geral será registrada em cartório, garantindo formalidade e legitimidade às decisões tomadas pela categoria.

Posicionamento do Governo

Em resposta, a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) afirmou que está ciente da mobilização, mas que ainda não recebeu comunicação oficial sobre as restrições anunciadas pelo sindicato.

A Seciju destacou que tem mantido diálogo com a categoria e adotado medidas para a valorização dos servidores e melhorias nas unidades penais. Entretanto, caso as restrições sejam efetivadas, a secretaria garantiu que tomará as medidas necessárias para manter a segurança nas unidades e assegurar os direitos dos custodiados.

Conclusão: Categoria Segue Mobilizada

As ações adotadas pelos policiais penais reforçam o descontentamento da categoria diante da demora do governo em atender suas demandas. A mobilização promete continuar e pode se intensificar caso não haja avanços nas negociações.

O SINDIPPEN-TO reafirmou que seguirá firme na defesa dos direitos da categoria e que as medidas adotadas são legítimas e visam garantir melhores condições de trabalho para os policiais penais do Tocantins.

Acompanhe os desdobramentos dessa mobilização e as decisões futuras da categoria.

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