Agatha Maria Vieira de Freitas, de 3 anos, chegou inconsciente à base dos bombeiros e foi levada às pressas ao hospital em estado gravíssimo.
Uma ocorrência grave de afogamento mobilizou equipes de emergência em Paraíso do Tocantins, no sábado, 6 de abril. A vítima, a pequena Agatha Maria Vieira de Freitas, de apenas 3 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória após se afogar no clube Solar Acqua Park, localizado na Avenida Abraão José Mendes, no setor Serrano.
Segundo relatório do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, a unidade de resgate UR-025 foi acionada às 13h16 para atender à ocorrência. No entanto, antes que a viatura chegasse ao local, a equipe foi informada de que a vítima já havia sido transportada por terceiros. Poucos minutos depois, um veículo particular chegou à sede da Companhia Independente de Bombeiros Militares (CIBM) trazendo a criança inconsciente.
A menina estava em parada cardiorrespiratória (PCR) e, de imediato, os bombeiros iniciaram os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP). A equipe então seguiu em direção ao Hospital Regional de Paraíso, mantendo os procedimentos de suporte avançado de vida durante todo o trajeto.
Agatha foi entregue na Sala Vermelha da unidade hospitalar sob os cuidados da equipe médica de plantão, por volta das 14h19. Ainda não foram divulgadas informações atualizadas sobre o estado de saúde da criança até o fechamento desta matéria.
Intervenção rápida dos bombeiros
A mobilização contou com duas equipes. Da viatura UR-025 participaram o comandante da guarnição, CB QPBM Diorde, o componente CB QPBM R. Sá e o motorista SD QPBM Martins. Já a AS-11 foi composta pelo 1° SGT QPBM Valdir, também comandante de socorro e motorista, e o 2° SGT QPBM Sostenys. A coordenação do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (COCB) esteve a cargo do 2° SGT QPBM Gonzaga.
O caso gerou comoção na cidade e reacende o alerta para os cuidados em áreas de lazer aquático, especialmente com crianças pequenas.
Risco elevado no lazer infantil
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o afogamento é uma das principais causas de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Especialistas alertam para a importância da supervisão contínua por parte de responsáveis, especialmente em piscinas e parques aquáticos.
A reportagem solicitou posicionamento oficial do Solar Acqua Park sobre o episódio, mas até o momento não obteve retorno. A investigação das circunstâncias do acidente deve ser conduzida pela Polícia Civil.
Repercussão e orientações
A Prefeitura de Paraíso do Tocantins, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, não divulgou nota sobre o caso até esta segunda-feira (14). Em situações como essa, especialistas recomendam que crianças em ambientes com água estejam sempre ao alcance de um braço de um adulto, evitando o chamado “afogamento silencioso”, que pode ocorrer em segundos, sem gritos ou agitação.
Casos como o de Agatha Maria escancaram a urgência de medidas preventivas em espaços de recreação infantil, reforçando protocolos de segurança, presença de salva-vidas treinados e sinalizações adequadas.
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